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Famosos / SINCERIDADE

Rodrigo Hilbert renega imagem de 'homem perfeito': "Um milhão de pessoas fazendo isso"

Rodrigo Hilbert questionou a imagem de homem ideal tida pelos internautas e exaltou a esposa

Redação Publicado em 07/03/2023, às 13h14

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Rodrigo Hilbert questionou: "É porque eu varro a casa, arrumo a louça, faço uma churrasqueira?" - Instagram/@rodrigohilbert
Rodrigo Hilbert questionou: "É porque eu varro a casa, arrumo a louça, faço uma churrasqueira?" - Instagram/@rodrigohilbert

Aos 42 anos, Rodrigo Hilbert é taxado pela web como 'o homem perfeito'. Conhecido por apresentar programas de marcenaria e gastronomia, o famoso rejeita títulos que exaltem suas qualidades. Ele ainda questionou tais rótulos: "É porque eu varro a casa, arrumo a louça, faço uma churrasqueira? Se você for a uma favela do Rio, vai achar um milhão de pessoas fazendo isso".

A celebridade foi entrevistada pela colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, em comemoração ao lançamento da décima temporada do seu programa 'Tempero de Família', exibido no GNT.

Lá, ele foi perguntado sobre o estigma de "homem perfeito" atribuído a ele. "Me incomodou lá no início, mas hoje lido melhor. Tão falando isso em que sentido? É porque eu varro a casa, arrumo a louça, faço uma churrasqueira? Se você for a uma favela do Rio, vai achar um milhão de pessoas fazendo isso", ele inicia.

Hilbert apresenta o programa 'Bem Juntinhos' ao lado da esposa, Fernanda Lima. Ele aproveita a oportunidade para exaltar as mulheres ao seu redor: "Na época, eu ficava muito chateado quando me chamavam de “homão da p*rra”. E eu dizia: “Não, é mulherão da p*rra”. Que é a minha mulher, minha mãe, minha avó. São as mulheres que acordam às três da manhã para pegar mais de um ônibus para ir para o trabalho e que voltam para casa dez horas da noite para fazer comida para a família inteira".

"O que eu faço nada mais é que a minha função de dividir os afazeres da casa com quem mora comigo. Eu tomo conta da cozinha, da arrumação, e a Fernanda toma conta de outras coisas. Ela carrega toda carga mental da casa. E tocamos juntos nossa vida, e deu certo até hoje", ele finaliza.

A nova temporada de seu programa terá o tema de 'bodas', onde Rodrigo irá preparar um jantar especial para o casal convidado ao lado do parceiro com menos habilidade na área da gastronomia. Ele fala sobre a importância de bodas em sua vida pessoal. "Hoje, a juventude talvez nem saiba o que significam bodas. Meus avós foram casados por 55 anos, quase completaram bodas de diamante. Sempre disse para a Fernanda que queria uma pessoa para viver junto comigo da mesma forma que eles. Ela me perguntou: “Quanto tempo?” Eu falei: “Cinquenta anos.” E ela: “Ui, meu Deus do céu”", ele brincou.

O casal compartilha uma história juntos há 21 anos, e o ator revelou que se importa muito com datas especiais para os dois: "Encontrei a pessoa que eu tenho certeza que irei durar até o final da minha vida. Vamos fazer bodas até morrer. A Fernanda não liga muito para datas, mas eu conto essas coisas. Eu sei o dia que a gente ficou pela primeira vez, que foi 19 de abril de 2002, perto do meu aniversário. Ela nem lembra dessas coisas, mas eu lembro".

EDUCAÇÃO DOS FILHOS

Pai dos gêmeos de 14 anos João e Francisco e da pequena Maria Manoela, de 3, o apresentador fala sobre dar exemplo como um jeito de desconstruir a ideia de 'masculinidade tóxica'. "O exemplo é mais forte do que a palavra. Se você fala uma coisa, mas não faz, o que a criança vai pensar? Eu fui desconstruído por toda minha vida. Vim de uma criação hipermachista por avô, por tio, por pai, e estou numa família com uma feminista fervendo dentro de casa", ele contou.

"Aprendi muita coisa com a Fernanda e continuo aprendendo. Muitas vezes, eu deixo ela falar muito mais dentro de casa. Do meu lado, acho que eu vou mais pelo exemplo do que pela fala. Eu faço a maioria das tarefas domésticas e as crianças ficam o tempo inteiro me vendo fazer isso", pontuou.

Sobre ser pai de menina, ele confessa: "Eles [filhos mais velhos] que não me escutem, mas é uma paixão avassaladora por essa pequena. Óbvio que com eles também foi, mas agora eles estão maiores, é um pouco diferente. Quando ela chegou, já tínhamos passado por dois, então ela foi deixada soltinha. Não tínhamos mais aquela coisa do pai de primeira viagem, preocupado com tudo. Então, ela vai descalça de um lado pro outro, tá sempre com a roupa suja, tá sempre com alguma coisa na boca, tá sempre desgrenhada no meio do quintal, no meio do mato".

"E a mulher é diferente. Ela fala desde muito cedo, ela conversa desde muito cedo. Ela olha para você e te faz perguntas, como “como foi seu dia, pai?”. Como se ela fosse uma mini adulta, querendo realmente saber como foi. Não lembro de ser assim com os meninos, o pensamento é diferente, é muito incrível. Sou um pai alucinado por ela", Hilbert se derreteu.