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Covid-19: Brasil tem 22,9 milhões de casos e 620,9 mil mortes

Segundo Ministério da Saúde, 21.697.818 pessoas já se recuperaram da covid-19

Agência Brasil - Brasília Publicado em 15/01/2022, às 20h32

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Aglomeração no transporte público em São Paulo - Rovena Rosa/Agência Brasil
Aglomeração no transporte público em São Paulo - Rovena Rosa/Agência Brasil

Balanço divulgado neste sábado (15) pelo Ministério da Saúde registra 48.520 novos casos de covid-19 em 24 horas. O dado eleva para 22.975.723 o número de pessoas infectadas pela doença no país desde o início da pandemia. Ontem (14), o painel de estatísticas marcava 22.927.203 casos acumulados.

As mortes pelo novo coronavírus ao longo da pandemia aproximam-se de 621 mil. Em 24 horas, as autoridades de saúde notificaram 175 novos óbitos, totalizando 620.971. Ontem, o painel de informações marcava 620.796 mortes acumuladas.

O balanço apontou também 656.934 pacientes em acompanhamento e 21.697.818 recuperados da doença.

Estados

Os estados com mais mortes são os seguintes: São Paulo (155.707), Rio de Janeiro (69.579), Minas Gerais (56.810), Paraná (40.931) e Rio Grande do Sul (36.521).

Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.854), Amapá (2.030), Roraima (2.078), Tocantins (3.967) e Sergipe (6.065).

Na última sexta-feir (14), o total de 478 agências bancárias foram fechadas na última semana, desde sexta-feira passada, por causa de casos de covid-19 entre os funcionários, segundo levantamento do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Conforme explicou a entidade, quando há um caso positivo na agência, ela passa por higienização e precisa ficar fechada por 12h.

O levantamento do sindicato mostrou ainda que, ao menos, 500 bancários foram confirmados com covid-19, também na última semana, na abrangência da sua base. A entidade informou que tem atuado para que os protocolos de segurança sejam respeitados, incluindo a sanitização da agência, afastamento de bancários com suspeita de contaminação e testagem dos funcionários próximos.

Diante do agravamento da situação, o Comando Nacional dos Bancários vai se reunir na próxima terça-feira (18) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir a adoção de medidas preventivas de proteção aos bancários. Um dos pontos que será tratado é a retomada e a ampliação do trabalho remoto, que deixou de ser adotado por alguns bancos, segundo a representação da categoria.

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a que a Fenaban é integrada, informou que não tem o levantamento das agências fechadas para sanitização devido a casos de covid-19. Em nota, disse que “os bancos brasileiros têm assegurado as condições de um ambiente de trabalho com o máximo de proteção à saúde tanto para os funcionários quanto para os clientes, tendo adotado protocolos rígidos de proteção sanitária”.

Os protocolos, segundo a federação, incluem higienização, distanciamento entre os postos de trabalho, controle do número de pessoas dentro da agência e organização de filas para que não haja contato entre os próprios clientes.

“Nos casos de contaminação [por covid-19] confirmada, as agências passam por um novo processo de higienização desde o início da pandemia, em 2020. Tais procedimentos permanecem vigentes, sem qualquer alteração. Esses fechamentos variam diariamente e podem ocorrer por algumas horas ou até um dia, de acordo com o tamanho da agência”, acrescentou.

BANCO DO BRASIL

Ontem (13), o sindicato protestou em duas agências do Banco do Brasil, na região da Avenida Paulista, devido à demora e desrespeito ao protocolo para casos suspeitos ou confirmados de covid-19.

“O banco mudou unilateralmente os protocolos de segurança do manual para o trabalho presencial, o que gerou um aumento dos casos da doença. Nas últimas duas semanas, chegaram ao sindicato denúncias de descumprimentos dos protocolos que resultaram em mais de 250 funcionários do BB contaminados pelo Sars-Cov2 na cidade de São Paulo, onde aproximadamente um terço desse número (80) pertence às dependências do Cenesp (Centro Empresarial São Paulo)”, diz nota da entidade.

A secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Neiva Ribeiro, disse que os descumprimentos de protocolo dizem respeito ao mau uso de máscaras nas unidades do Banco do Brasil e também à falta de dispensa adequada dos funcionários e de sanitização dos locais. “O sindicato está atuando para que todos os bancos respeitem os protocolos e não agrave ainda mais a situação, prejudicando trabalhadores e clientes”, disse.

O Banco do Brasil informou, em nota, que segue as recomendações e os protocolos estabelecidos, obedecendo às decisões das autoridades públicas competentes. “Os protocolos adotados nas dependências do banco são válidos para todo o Brasil e preveem medidas de proteção pessoal, limpeza dos ambientes, dispensadores de álcool em gel, dentre outras medidas, todas elas alinhadas aos protocolos sanitários adotados no país”, diz a nota.

Segundo o banco, quando confirmada infecção por covid-19, o funcionário é afastado do trabalho presencial, assim como funcionários com suspeita da doença, ou seja, que apresentem sintomas gripais ou que trabalharam próximos de um funcionário que testou positivo.

Sobre o “Manual para o Trabalho Presencial”, o banco informou que ele “contém orientações e informações importantes, periodicamente atualizadas, elaboradas com base nos direcionamentos do Ministério da Saúde e das demais autoridades sanitárias em relação ao tema, sendo também atualizado de acordo com o andamento da situação no país.”

“Após o recente movimento de retorno ao trabalho presencial em prédios administrativos, o manual foi atualizado, passando a refletir o porte da dependência nos procedimentos que visam assegurar a segurança nos locais de trabalho quando da identificação de um caso confirmado ou de um caso suspeito para a doença”, acrescentou.