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Últimas Notícias / Agora é pastor!

Guilherme de Pádua e mulher almoçam com Jair Bolsonaro e primeira-dama em Belo Horizonte

Assassino de Daniella Perez e esposa estavam no encontro para convidados restritos com o presidente

Da Redação Publicado em 12/08/2022, às 11h10

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Juliana Lacerda, mulher de Guilherme de Pádua, posou com Michelle Bolsonaro. - Reprodução
Juliana Lacerda, mulher de Guilherme de Pádua, posou com Michelle Bolsonaro. - Reprodução

Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participaram de um almoço na companhia do assassino de Daniella Perez e da mulher dele, Juliana Lacerda, durante a visita a igreja em que Pádua atualmente é pastor, em Belo Horizonte, no último domingo (7).

De acordo com a jornalista Fábia Oliveira, o culto na Igreja Batista da Lagoinha, que contou com a participação do casal Bolsonaro, começou às 10h e, após o término, teve início um reunião e um almoço particular apenas para seletos convidados, como Guilherme e Juliana. A maquiadora, inclusive, chegou a tirar uma selfie com a primeira-dama. Registro dado por exclusividade por Fábia.

Segundo ela, pessoas próximas a Guilherme e Juliana especulam que eles tenham pretensões políticas de futuramente receber cargos públicos e, por conta disso, ambos têm evitado deixar vazar na mídia a aproximação com o presidente e a primeira-dama, para que suas imagens não sejam associadas ao atual candidato à reeleição.

A Igreja da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), recebeu Guilherme de Pádua após ele deixar a prisão, em 1999. Foi lá que o ex-ator se ordenou pastor há cinco anos e conheceu sua atual esposa, Juliana Lacerda.

30 ANOS DEPOIS

‘Pacto Brutal: o assassinato de Daniella Perez’ já está disponível na HBO Max. O documentário foi produzido por Tatiana Issa e Guto Barra com uma condição dada por Gloria Perez, diretora e mãe de Daniella, de que Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, os assassinos de sua filha, não fossem entrevistados.

Após o lançamento, Guilherme de Pádua usou suas redes sociais para criticar o documentário e publicou um vídeo sobre sua opinião acerca da produção. "Tenho procurado levar a vida mais discreta possível, tentando dar um bom exemplo ou um bom testemunho, como nós dizemos na igreja. Mas eu voltei para a mídia depois de 30 anos que o crime ocorreu. Inicialmente, eu estava relutante porque é muito ruim se ver numa situação em que você é o algoz, o criminoso e a pior pessoa do mundo”, iniciou.

“Não estou me fazendo de vítima, mas é óbvio que não é nada agradável esse remoer de coisas ruins. Já passei noites e noites tentando pensar numa forma de consertar, mas não tem como consertar o passado", concluiu.

Além disso, o criminoso disse que o documentário é “totalmente parcial” e que se preocupa com o ódio e perseguição. "Você vai assistir a uma série totalmente parcial. Só do que eu me lembro de cabeça, consigo quebrar de forma tão devastadora algumas teses que estão sendo apresentadas. Talvez eu vá trazer algumas coisas. Não é para dizer: 'Acredite na minha versão'. É para você mesmo pensar se isso faz sentido", disse.

Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos de prisão e deixou o regime fechado após cumprir um terço da pena. Atualmente, ele é casado com Juliana Lacerda e se tornou pastor da Igreja Batista da Lagoinha. Já Paula Thomaz atende como Paula Peixoto após o casamento com Sérgio Peixoto, e vive longe da mídia.

RESPOSTA

Em entrevista ao jornal ‘O Globo’, Gloria Perez disse que versões dos assassinos sobre o crime são “fantasiosas” e que não devem receber espaço na mídia.

"A proposta era fugir do sensacionalismo para retratar a verdade dos autos. Era o que eu queria: que as pessoas entendessem porque as muitas versões fantasiosas apresentadas pelos assassinos não se sustentaram diante do júri, e porque os dois foram condenados por homicídio duplamente qualificado. O caso foi tratado como uma extensão da novela. Se o foco vai para os autos do processo, não há espaço para ficção. A realidade se impõe", relatou.