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Últimas Notícias / Polêmica

Gusttavo Lima fica com metade do cachê pago com verba pública de cidade de Minas Gerais

O valor ainda pode ser devolvido se a administração pública decidir pela anulação do contrato

Da Redação Publicado em 29/05/2022, às 18h55

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Gusttavo Lima pode ter que devolver R$ 600 mil para a prefeitura - Reprodução/Instagram
Gusttavo Lima pode ter que devolver R$ 600 mil para a prefeitura - Reprodução/Instagram

Após várias polêmicas envolvendo o desvio de dinheiro público para pagar shows de artistas, a prefeitura de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, cancelou a apresentação de Gusttavo Lima. No entanto, o cantor ficou com R$ 600 mil do cachê ilegal.

Isso porque a sétima cláusula do contrato para o show na 32ª Cavalgada do Jubileu do Senhor Bom Jesus do Matozinhos diz que a "suspensão ou rescisão" do documento acarreta "multa de 50% do valor da nota fiscal faturada", segundo apuração feita pela Folha de S. Paulo.

Com isso, o cantor, que deveria receber R$ 1,2 milhão pelo show, ficou com R$ 600 mil. Ele já recebeu esse valor, que foi pago em duas parcelas. A outra metade seria paga até o dia 15 de junho, de acordo com informações do contrato.

No entanto, ainda não está assegurado que Gusttavo Lima fique realmente com o dinheiro. Se a administração pública decidir que houve desvios no contrato, ele pode ser anulado e, neste caso, o sertanejo teria que devolver os R$ 600 mil pagos. A decisão fica a cargo do Tribunal de Contas e do Ministério Público, que está fazendo uma investigação preliminar do caso.

SHOW CANCELADO

Gusttavo Lima foi alvo de polêmicas após o anúncio de que teria recebido R$ 1,2 milhão da prefeitura de Conceição do Mato Dentro (MG) para realizar um show na cidade. Devido à repercussão, o prefeito José Fernando Aparecido de Oliveira anunciou, no último sábado (28), que a apresentação do sertanejo foi cancelada. O show da dupla Bruno & Marrone também não irá mais acontecer.

“Infelizmente, nós vamos ter que adiar a vinda do Embaixador e também de Bruno & Marrone, por questões eleitorais, que tentaram envolver a nossa cidade e a minha honra pessoal. E nós não vamos permitir que sejamos envolvidos em questões que não nos representam”, declarou o político através de um vídeo nas redes sociais.

O político, que é mais conhecido como Zé Fernando, defendeu que a Cavalgada do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, em que os artista iriam performar, é capaz de movimentar a economia da região - rendendo mais de R$ 21 milhões e atraindo cerca de 20 mil turistas ao local.

Ainda assim, serão mantidas as apresentações de outros grandes artistas da música sertaneja: Simone & Simaria, Israel & Rodolffo, Zé Vaqueiro, entre outros. O evento acontecerá entre os dias 17/06 e 23/06. 

Confira a publicação completa: