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Justiça concede regime semiaberto a assassino de Eloá por ''amadurecimento comportamental''

O rapaz, condenado em 2008, poderá trabalhar, frequentar cursos e ter saídas temporárias

Da Redação Publicado em 11/06/2021, às 13h04 - Atualizado às 13h06

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Eloá Pimentel, morta em outubro de 2008 aos 15 anos - Record TV
Eloá Pimentel, morta em outubro de 2008 aos 15 anos - Record TV

Lindemberg Alves Fernandes, homem condenado pelo assassinato da estudante Eloá Pimentel, entrará em regime semiaberto pela Justiça de São Paulo. A decisão foi da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Penais, de Taubaté, em 11 de maio. A condição o permitirá trabalhar, frequentar cursos profissionalizantes, e ainda a saída temporária em feriados e datas determinadas.

De acordo com o portal R7, Alves também realizou o Teste de Rorschach, técnica utilizada para examinar as características e personalidade. Ele também mostrou um bom comportamento na prisão, sem cometer infrações graves.

"Não discrepa o teor do relatório extraído do 'Teste de Rorschach'; ao contrário, verifica-se conteúdo similar ao apresentado, especialmente no que tange aos pareceres psiquiátrico e psicológico, nos quais se consignou ressalvas à personalidade e impulsividade do apenado, porém, com posicionamento favorável ao amadurecimento comportamental do mesmo", explica a decisão judicial.

O rapaz de 34 anos cumpre pena de 39 anos e três de prisão pelo homicídio qualificado de sua ex-namorada, Eloá. Em 2008, ele invadiu o apartamento da jovem de 15 anos, armado, em Santo André (SP), e fez ela e mais alguns amigos reféns. 

Na época, o caso mobilizou grande equipe da polícia e da mídia nacional. Apesar das negociações, Lindemberg matou Eloá a tiros.