Justiça nega pedido de prisão domiciliar para Ronaldinho Gaúcho e Assis Moreira
A juíza de plantão Clara Diaz, da Justiça paraguaia, negou o pedido de prisão domiciliar e decretou, neste sábado (7), a prisão preventiva de seis meses de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão Assis Moreira.
A defesa alegou que Assis tem um problema no coração e que precisa de cuidados médicos.
No entanto, de acordo com o Globo Esporte, o promotor Oscar Legal pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros, alegando "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos".
Os dois prestaram depoimento e passaram a noite anterior em uma prisão em Assunção, capital paraguaia. Eles ficarão em uma unidade destinada a presos de alta periculosidade ou que corram algum risco físico, enquanto durarem as investigações.
ENTENDA O CASO
Além dos passaportes paraguaios, foram apreendidos também carteiras de identidade e telefones celulares do ex-jogador e seu irmão.
Não está claro o motivo do ex-jogador ter entrado no Paraguai com passaporte uma vez que entre os países do Mercosul, não é obrigatória a sua apresentação. Este é, portanto, um dos pontos da investigação das autoridades paraguaias. Ele teria viajado ao país para marcar presença em dois eventos.