Rafael Cortez era um dos integrantes do CQC, que chegou ao fim em 2015
O 'Custe o Que Custar', mais conhecido pela siga CQC, foi um dos programas de maior apelo durante sua exibição - entre 2008 e 2015. Não à toa a possibilidade da atração retornar à grade da Band sempre é discutida na internet e com os antigos apresentadores. Entretanto, a volta é algo distante.
Pelo menos é o que afirmou Rafael Cortez, um dos destaques do humorístico que rivalizou com o 'Pânico', em entrevista ao Notícias da TV. Segundo o jornalista, o antigo programa comandado por Marcelo Tás não resistiria a atual "era dos cancelamentos" das redes sociais.
"Enquanto ficar com essa coisa muito patrulhada, é impossível realmente que um programa como o CQC aconteça. Pode até voltar um dia o CQC ou um genérico, mas vai ser um programa cancelado na primeira porrada que der", argumentou Cortez.
A saída, para ele, seria ignorar as críticas: "Tocando um grande fod*-se. Para isso, tem que ter muito culhão, porque as pessoas estão muito sensíveis - e elas pedem as cabeças mesmo". O humorista afirma que pessoas contrárias às piadas iriam protestar: "Eles vão nos anunciantes, nos contratantes".
"É uma escala maluca", analisa Rafael, que lamenta: "A gente está levando tudo a ferro e fogo". O ex-CQC ainda destaca que a onda de cancelamento não deve durar, mas ainda assim desacredita do retorno: "O politicamente correto impede a volta de um CQC ou um programa genérico do tipo".
