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Atenção ao câncer de próstata!

Silencioso nos estágios iniciais, o segundo câncer mais comum nos homens brasileiros requer um cuidado simples: a realização dos exames preventivos

Ana Bardella Publicado em 26/01/2017, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Atenção ao câncer de próstata! - Shutterstock
Atenção ao câncer de próstata! - Shutterstock
As mulheres costumam se cuidar mais.” Provavelmente, você já escutou essa frase por aí. No entanto, os riscos de desenvolver uma doença séria aumentam com o passar do tempo para todos nós. E quando o assunto é a próstata, glândula masculina que produz a maior parte do sêmen, todo cuidado é pouco! A estimativa do INCA (Instituto Nacional de Câncer) é que 61 mil diagnósticos tenham sido ou ainda serão realizados somente neste ano.

Como o câncer se desenvolve?
Trata-se de uma multiplicação desordenada das células da próstata. “Os fatores que levam a ela podem ser ambientais ou genéticos”, explica Cristiano Mendes Gomes, urologista e professor da Faculdade de Medicina da USP. Ou seja, se há casos na família (principalmente do pai ou irmão), o risco é de duas a três vezes maior. Além disso, o consumo exagerado de gorduras e de carne vermelha também influencia nesse quesito. Ser saudável é básico!


Quais os sintomas?
Somente nos estágios mais avançados é que os sinais se manifestam. Entre eles estão: dificuldade para urinar e dores na região
da pelve ou nos ossos.


Como se proteger?
“Assim como no caso de tumores em outras regiões do corpo, o câncer de próstata tem mais chances de cura quando descoberto
logo no início”, orienta o urologista. Porém, como não é comum que os sinais se manifestem nesse começo, é necessária a realização de exames preventivos uma vez por ano para detectar o problema. Por isso, a recomendação é que, no caso dos homens com histórico familiar, eles comecem a ser feitos a partir dos 45 anos e, para os demais, a partir dos 50.  Teste de PSA (uma
substância presente no organismo que se eleva na presença da doença), realizado através da coleta de sangue. Toque retal, por meio
do qual o urologista pode sentir qualquer tipo de anormalidade na região.


Depois do diagnóstico
Caso os resultados apontem para a existência de um câncer, o caso precisará ser avaliado por uma equipe médica. “Há pacientes que não precisam tratar o tumor, principalmente quando ele se mostra pouco agressivo”, diz Gomes. Nas demais situações, podem ser feitas cirurgias para a remoção da próstata, radioterapia, bloqueio hormonal ou quimioterapia.