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Com risco de rompimento de barragem, moradores deixam suas casas em MG

Alerta de rompimento de barragem é para moradores de Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui

Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Brasília Publicado em 10/01/2022, às 15h55

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Minas Gerais continuam monitorando a barragem hidrelétrica da Usina do Carioca. Localizada na divisa entre Conceição do Pará e Pará de Minas, a cerca de 130 quilômetros de Belo Horizonte, o reservatório de água ameaça se romper.

Devido ao risco do grande volume de água acumulado atingir os rios São João e Pará, provocando inundações, as autoridades recomendaram, ontem (9), que moradores de áreas ameaçadas em três cidades abaixo da usina (Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui) deixassem suas casas e buscassem abrigo em lugares mais altos e distantes dos rios.

Até o fim da noite deste domingo, 34 pessoas já tinham deixado locais de risco com a ajuda de bombeiros e agentes da Defesa Civil, mas ao menos outras 32 pessoas continuavam em pontos de difícil acesso. Segue chovendo na região e a previsão é de que o clima continue instável pelos próximos dias.

No domingo, vídeo gravado por populares mostra bombeiros alertando a população sobre a probabilidade de “99% de [chances de] a barragem se romper” e que, caso isto ocorra, o nível do Rio São João ultrapassará os 60 metros, atingindo moradias nas três cidades.

Em novo vídeo, gravado na manhã de hoje, o subtenente Rodrigo Oliveira, da Defesa Civil estadual garante que a barragem pertencente à empresa Santanense está sendo monitorada e que, ao contrário do que é dito em mensagens que circulam nas redes sociais, a estrutura não se rompeu.

Um posto de comando e controle foi instalado em Conceição do Pará e concentra os trabalhos do Corpo de Bombeiros, Defesas Civis estaduais e municipais; prefeituras; Polícia Militar e técnicos da Santanense, que checam o nível do Rio São João a cada 30 minutos.

TRAGÉDIA

O Corpo de Bombeiros confirmou mais duas vítimas fatais na tragédia em Capitólio (MG), na tarde deste domingo (9). Os corpos serão levados para o posto de comando, onde passarão pelo trabalho de identificação. 

O deslizamento de uma rocha no lago de Furnas deixou dez mortos e 27 pessoas feridas. As duas pessoas que estava desaparecidas na manhã, pai e filho, foram encontradas sem vida. A única pessoa identificada e que teve o nome divulgado até o momento foi Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis (MG).  

Os bombeiros afirmaram que as pessoas que perderam suas vidas estavam na mesma lancha, identificada com o nome 'Jesus'. Além disso, um médico legista da Polícia Civil disse que os corpos estão "bem danificados", uma vez que as vítimas passaram por traumas de "altíssima energia". Isso estaria dificultando a identificação. 

O Instituto Médico Legal de Passos, para onde os corpos foram encaminhados, realiza exames necroscópicos e toxicológicos para descobrir a causa dos óbitos. 

Os feridos foram atendidos e liberados pela Santa Casa de Capitólio e pela Santa Casa de São João da Barra. Duas seguem internadas na Santa Casa de Piumhi por causa de fraturas expostas nos membros superiores. Uma pessoa teve uma orelha dilacerada, mas já recebeu alta neste domingo, na Santa Casa de Passos. 

O corpo de bombeiros informou ainda que o paredão atingiu quatro lanchas: EDL (14 pessoas resgatadas com vida), Jesus (dez pessoas morreram), uma embarcação vermelha e sem identificação (10 pessoas salvas) e Nova Mãe (9 socorridos). 

 

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