Delegada afirma que Karol Eller mentiu sobre ataque homofóbico: ''Não iremos admitir''

Ao Jornal Nacional, exibido na noite de quinta-feira (19), a delegada Adriana Belém afirmou que Karol Eller mentiu ao dizer que foi vítima de homofobia.

A responsável pelas investigações deixou claro que a youtuber, amiga da família do presidente Jair Bolsonaro, irá responder por denunciação caluniosa.

"Nós não podemos admitir que você utilize a delegacia, a máquina administrativa do estado, e chegue aqui e minta. Utilizando de uma causa tão nobre, de uma vitória por parte dos homossexuais. E ela estava aqui banalizando isso e mentindo. Acho triste, é uma atitude criminosa, e não iremos admitir este tipo de coisa", disse em entrevista ao JN. 

Na reportagem, foi mostrado o vídeo do momento, em que as imagens mostram que Karol estava, segundo o jornal, "visivelmente agitada", e a polícia acredita que ela pode ter iniciado a briga por ciúme da namorada Suelen, que é policial civil. 

Um funcionário do quiosque contou à polícia que a youtuber estava com uma arma e Alexandre, homem que ela disse ser o autor das agressões, pediu "calmamente" para ela parar de manusear o armamento. 

Ainda de acordo com o Jornal Nacional, os investigadores concluíram que Karol deu um soco e puxou o homem pela blusa e os dois caíram no chão. Após a briga, Karol ainda teria dado socos na própria namorada. 

Em contrapartida, os advogados da youtuber alegam que as lesões sofridas falam por si só. 

ENTENDA
Karol Eller disse, na última terça-feira (17), que foi alvo de um ataque homofóbico no último domingo (15). As informações foram dadas ao jornalista Leo Dias, para o Jornal de Brasília.

A youtuber contou que tudo começou quando ela estava passeando na praia com a sua namorada e foi abordada por um homem, que a questionou: “Como é que você consegue namorar um mulherão desses hein?”, que acabou virando uma agressão.