Fernanda Gentil comenta sobre falta de ética do jornalismo: ''Nenhuma morte é tão urgente''
Da Redação Publicado em 22/11/2019, às 17h12 - Atualizado às 17h13
Fernanda Gentil, impactada com a falta de ética do jornalismo brasileiro, abriu o jogo e expôs sua opinião nas redes sociais, nesta sexta-feira (22).
Ao compartilhar uma captura de tela de uma publicação feita pelo repórter da rádio CBN, Pedro Durán, a jornalista quis mostrar seu ponto de vista.
“Um furo não vale a vida, uma manchete não vale uma amizade. Em nenhuma circunstância. Sobre nenhum assunto. Antes de sermos jornalistas somos pessoas, com as mesmas dores e delícias das pessoas sobre as quais falamos”, iniciou seu discurso na legenda.
A apresentadora assumiu que já cometeu erros como profissional e detalhou seus sentimentos.
“Já errei falando dos outros porque não chequei a notícia antes de ler em rede nacional. Morri de arrependimento. Liguei, me desculpei. E corrigi também em rede nacional. E aprendi mais ainda que cada linha e cada vírgula têm uma importância imensa, principalmente quando falamos de gente, e não de coisas. Nenhuma morte é tão urgente que não mereça mais uma apuração”, confessou.
Para terminar seu discurso, ela fez um alerta: “E toda e qualquer vida é mais importante do que um mero clique. Desde que o mundo é mundo a pressa é inimiga da perfeição. Provavelmente a manchete mais importante da nossa carreira não vai ser sobre uma morte. Mas ela certamente vai atrapalhar a vida de muita gente. Então que a gente cuide mais uns dos outros, que respire, releia e sonde antes com calma. O mundo não vai acabar”.
Confira a postagem:
Foto: Instagram/ @gentilfernanda
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