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BBB / Trauma

‘BBB22’: Rodrigo Mussi revela ter sofrido abuso psicológico do pai na infância

Especilista explica as consequências no psicológico de alguém que teve uma relação tóxica com o pai

Da redação Publicado em 21/01/2022, às 19h49

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No 'BBB22', Rodrigo Mussi revelou ter tido uma relação tóxica com o pai - TV Globo
No 'BBB22', Rodrigo Mussi revelou ter tido uma relação tóxica com o pai - TV Globo

O ‘BBB22’ começou nesta semana e aos poucos os participantes estão se conhecendo e falando sobre suas vidas fora do confinamento. Tanto que, em conversa com Tiago Abravanel,Rodrigo Mussi revelou que teve uma relação tóxica com o pai. Segundo o brother, seu pai costumava rebaixá-lo e até mesmo chamá-lo de “viado” por causa de suas roupas. Desta forma, o gerente comercial cresceu sem uma referência e precisou aprender tudo sozinho. O jogador contou ainda que chegou a enfrentar um quadro de depressão e desenvolveu Síndrome de Pânico, após o falecimento de seu pai.

Segundo o psicólogo Alexander Bez, especialista em Síndrome de Pânico, as consequências para uma pessoa que sofreu abuso psicológico do próprio pai vão além de somente não ter uma referência. “A humilhação, a destruição imediata da autoestima - que pode ou não ser manifestada ainda na fase infantil -, prejuízo do rendimento escolar, medo e pânico ao longo da adolescência, tendência ao uso de drogas lícitas e ilícitas, entre outros”, diz psicólogo.

Ele ainda afirma que há chances de desenvolver também uma carência em todas as relações conjugais, que serão também sabotadas pela agressividade e a dificuldade de se relacionar.

Mas não para por aí. De acordo com Bez, sentimentos de inadimplência sentimental são recorrentes, bem como a manifestação da Síndrome do Impostor. “As relações interpessoais são prejudicadas, justamente pela falta de confiança que esse adulto sofreu quando criança, sinais de machismo acentuados e uma desestruturação do ego também são comuns”, explica.

Em alguns casos, a pessoa apresenta uma severa tendência a agressividade, que pode ser passada aos filhos. Já a falta de aceitação por parte do pai pode trazer ainda mais insegurança para o filho. “Na medida que o tempo passar, essa ruptura diária vai desestruturando o aparelho mental da criança, criando uma fenda de afeto paternal. Ou seja, ela perde sua referência paterna e fica numa imensa confusão mental”, declara o especialista.

O psicólogo afirma também que essa falta de referência paterna fará com que o indivíduo não respeite nenhuma autoridade ou hierarquias ao longo de sua vida.