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Bem-estar e Saúde / Obesidade

Cirurgia plástica pós-bariátrica devolve autoestima a ex-obesos, diz médica

Médica explica que procedimento deve ser realizado na pós-bariátrica

Da Redação Publicado em 01/06/2023, às 10h00

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O cirurgião indica qual o procedimento mais adequado para o paciente - Unsplash
O cirurgião indica qual o procedimento mais adequado para o paciente - Unsplash

Segundo o IBGE, a obesidade atinge 41 milhões de brasileiros, o que compromete a saúde e o bem-estar dessas pessoas e torna o aumento de peso uma pandemia que precisa ser controlada por conta das doenças associadas e risco de morte. O tratamento da obesidade dever ser sempre multidisciplinar e pode envolver cirurgia bariátrica e plástica após o procedimento, que devolve autoestima a ex-obesos, conforme diz a médica Tatiana Moura.

Cirurgiã plástica pela USP, Moura conta que o excesso de pele costuma ser uma das principais consequências da perda maciça de peso pós-bariátrica: “Há pacientes que perdem mais de 40% do peso que tinham antes da cirurgia. Por isso, é preciso estabilizar o peso – o que leva cerca de 18 meses – para poder fazer as cirurgias plásticas reparadoras no paciente”, explica.

A remoção do excesso de pele pode ser feita em diferentes partes do corpo, como rosto, braços, tórax, mama, dorso, abdômen, púbis e coxas. Também é possível associar a cirurgia a outros procedimentos, mas isso é bem raro de acontecer, dependendo do tempo de operação e condição de saúde do paciente.

Dentre os procedimentos mais usuais, Tatiana lista:

  • Abdominoplastia: remoção do excesso de pele do abdômen. Pode ser clássica, com cicatriz horizontal na região da cesárea, estendida para a lateral, ou em âncora, quando a pele é removida nos dois sentidos.
  • Braquioplastia: para dar jeito na flacidez dos braços. A cicatriz pode ser no sulco do bíceps ou um pouco mais posterior.
  • Gluteoplastia: para corrigir a flacidez no bumbum. O procedimento pode vir com inserção de prótese de silicone ou não.
  • Lifting Crural: é a retirada da pele flácida das coxas. “Segue o mesmo raciocínio do abdômen: a pele pode ser removida nos dois sentidos, gerando cicatriz na virilha ou em T ao longo da face interna do membro.”
  • Mamoplastia: a cirurgia redutora que remove excesso de pele e glândulas. “Também pode ser de aumento, quando a aréola está bem posicionada”, diz.
  • Mastopexia: remoção do excesso de pele nas mamas, com ou sem a inserção de prótese de silicone.
  • Ritdoplastia: a correção na face, que pode ser associada a um procedimento para remover o excesso de flacidez também nas pálpebras.

“A indicação da técnica mais adequada a ser usada no procedimento é do cirurgião. O paciente deve entender que precisa escolher o formato da sua cicatriz. O ajuste da pele excedente sempre vai deixar cicatrizes proporcionais, mas também vai facilitar sua vida e devolver a autoestima”, conclui a cirurgiã plástica.