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Diabetes infantil: saiba como detectar a condição e quais são seus tratamentos

Saiba como detectar o diabetes infantil e quais seus tratamentos

Da Redação Publicado em 24/11/2019, às 08h30

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É preciso entender que o diabetes nas crianças e nos adultos são tratados de maneira diferente - Banco de Imagem/Getty Images
É preciso entender que o diabetes nas crianças e nos adultos são tratados de maneira diferente - Banco de Imagem/Getty Images

“Tenho um filho de 10 anos e gostaria de saber a partir de que idade a criança pode ter diabetes?” M. D., por e-mail. 

Infelizmente, as crianças estão tendo que lidar cada vez mais cedo com a doença. O tipo de diabetes que mais as acomete é o tipo 1, embora, com a epidemia de obesidade, o tipo 2 venha aparecendo mais frequentemente também. 

É preciso entender que o diabetes nas crianças e nos adultos são tratados de maneira diferente. Por isso, a busca por um profissional que entenda a situação do pequeno é essencial – um endocrinologista pediátrico, por exemplo. 

Os sintomas que exigem atenção são emagrecimento, ir várias vezes ao banheiro fazer xixi, beber muita água e cansaço. No diabetes tipo 1, o organismo não consegue produzir um hormônio chamado insulina, que é importante para tirar o açúcar do sangue e colocar dentro das células do corpo para que a gente tenha energia. 

O excesso de açúcar no sangue é o que causa a doença. Para controlar o nível de açúcar, as crianças precisam medir a glicemia várias vezes ao dia e fazer reposição de insulina injetável. O teste é realizado com a coleta de uma gotinha de sangue tirada da ponta do dedo. 

De acordo com o resultado, o paciente vai aplicar insulina para baixar a glicemia ou dar açúcar se estiver com glicemia baixa. Apesar de os cuidados demandarem picadas no dedo e aplicações de injeções, muito tem se avançado no tratamento. 

Hoje, as seringas têm agulhas bem curtas, há também canetas de aplicação de insulina que facilitam a administração... Muitas opções que causam pouco ou nenhum desconforto. 

Na parte nutricional, existe uma técnica chamada contagem de carboidratos, em que a nutricionista ensina a criança quanto de insulina ela faz para quanto de carboidrato ela come. Isso vem permitindo a quem tem a doença comer praticamente tudo. 

FERNANDA ANDRÉ é endocrinologista pediátrica. Mestre em endocrinologia e especialização em endocrinologia pediátrica pela UFRJ. Título de especialista em endocrinologia pediátrica pela Associação Médica Brasileira (AMB).