Falecido no final de 2022, Pelé deixou cerca de R$79 milhões
Após o testamento deixado pelo Rei do Futebol deixar mistério sobre uma suposta filha não reconhecida e beneficiarMárcia Aoki com 30% dos bens, a herança de Pelé sofreu uma nova reviravolta com uma decisão da viúva.
A princípio, Márcia seria a inventariante dos bens do ex-jogador, ou seja, ela seria a responsável por administrar a herança deixada por Pelé, falecido no final de 2022, até que a Justiça oficialize a divisão de todos os valores.
No entanto, de acordo com as informações publicadas pelo g1 Santos, a viúva optou por abrir mão de ser a inventariante dos bens. Com isso, o ex-jogador e técnico Edinho, segundo filho mais velho de Pelé, deve ser o novo responsável pelos bens, avaliados em R$79 milhões, segundo a Forbes.
Vale ressaltar que a Justiça de São Paulo já havia negado um pedido feito pelo herdeiro sobre os bens do pai há pouco mais de uma semana. A negativa aconteceu pois "não se pode nomear o filho como inventariante, salvo se a cônjuge sobrevivente não possuir interesse ou condições de assumir o encargo".
Porém, com o desejo de Márcia, que estava casada com Pelé desde 2016, de não ser a responsável pela herança de Pelé até que a partilha dos bens seja concluída, é provável que a indicação de Edinho seja aceita pela Justiça.
Peléindicou em seu testamente o desejo de que a viúva, Márcia Aoki, fique com 30% dos bens dele. Enquanto isso, os outros 70% serão divididos entre os herdeiros do Rei do Futebol: Kelly Cristina, Edinho, Jennifer, Joshua, Celeste, Flávia Cristina e Sandra Regina, que já morreu. Além disso, ele cita uma suposta outra filha em seu testamento.
O advogado de Márcia, Luiz Kignel, cedeu entrevista ao G1, nesta terça-feira (7), explicando que a família se reunirá para o levantamento de bens do ex-jogador. Assim, será possível confirmar o valor do patrimônio deixado por Pelé. Eles também decidirão quem será o inventariante.
Uma das certezas até o momento é que a viúva herdará a mansão que os dois viviam no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo Kignel, o objetivo de Márcia é tentar um acordo que seja bom para todos os envolvidos.
