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Famosos / TV

Linn da Quebrada aponta transfobia em falas de Pedro Bial e Ronaldo: ''Inadmissível''

No último ‘Conversa com Bial’, os dois voltaram a falar do caso do jogador com três travestis

Da Redação Publicado em 24/05/2021, às 11h36 - Atualizado às 11h39

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Linn da Quebrada também já foi entrevistada por Pedro Bial - Globo
Linn da Quebrada também já foi entrevistada por Pedro Bial - Globo

A atriz e cantora Linn da Quebradacriticou a postura de Pedro Bial e Ronaldo durante um dos episódios do programa ‘Conversa com Bial’, na TV Globo. Na ocasião, o jornalista convidou o entrevistado a retomar a polêmica de quando se envolveu com três travestis. Em seu perfil do Twitter, Linn compartilhou a publicação de uma pedagoga, que se revoltou pela dupla ter se referido às travestis no pronome masculino, quando o correto é o feminino.

"O Pedro Bial é visto como um intelectual por muitas pessoas. Estamos em 2021, e esse mesmo Pedro Bial está tratando as travestis no masculino, em seu programa de TV, numa entrevista com o Ronaldo. É cansativo ter que repetir que toda travesti deve ser tratada no feminino", diz a mulher.

Na sequência, ela também critica a abordagem do assunto, usado para menosprezar a comunidade LGBTQIA+ e colocar as travestis em posição de “vergonha” e “errado”.

"Não consigo gostar do Ronaldo. Principalmente quando percebo que ele parece manipular, para ficar evidência, o fato de já ter saído com algumas travestis. É terrível! Ele fala como se fosse o fim da vida dele. Pura transfobia. Chega a doer os ouvidos. Desde 2008 Ronaldo sustenta, de alguma maneira, essa narrativa transfóbica. Eu tinha 13 anos, e o Ronaldo contava essa história. Hoje, estou com 24, e Ronaldo segue contando a MESMA história e contribuindo para um processo de marginalização das travestis", completou.

Ainda na publicação, Linn aproveitou para reiterar o pensamento da pedagoga.

"É um absurdo. Mesmo depois de ter entrevistado a mim e ter acesso a tanta informação, ainda assim, o Bial se permitir erros tão irresponsáveis e cruéis com nossos corpos. Uma transfobia que corrobora com todo processo de marginalização ligado às nossas identidades. Inadmissível", opinou.