Milton Neves chorou ao falar sobre a esposa, falecida em 2020
Milton Neves foi entrevistado pelo UOL Esporte e comentou assuntos do futebol, como Neymar Jr, Dunga e Gabigol. Mas a emoção tomou conta quando a vida pessoal virou pauta: ele chorou ao comentar a recusa de uma oferta de R$ 70 milhões pela casa em que mora.
É que o motivo para nem mesmo cogitar vender o imóvel é Lenice Chame Magnoni Neves, sua esposa, que faleceu na casa, localizada em Alphaville, condomínio de luxo de São Paulo. A mulher do veterano morreu em agosto de 2020 após sofrer complicações de um câncer no pâncreas.
“Tive uma proposta absurda de um jogador que passou pelo São Paulo: ’70 conto’. Não vendo e não saio daqui. Porque a Lenice está aí. Ela está aqui, está vendo a gente conversar. Foram 53 anos. Nós dois só tivemos um namoro, um noivado e um casamento”, relembrou Milton, em lágrimas.
Ele continuou falando sobre a saudade da esposa: "Ninguém no mundo gosta mais de uma mulher do que eu gosto dela, pode ter certeza. Eu falo Nice, Elenice e Lenice Chame Magnoni Neves umas 80, 90 vezes por dia. Fico conversando com ela".
Milton ainda confessou sofrer com uma depressão desde que a esposa faleceu. Questionado sobre a possibilidade de se envolver amorosamente com outra pessoa, ele negou. O comunicador afirma perceber olhares de outras mulheres, mas acredita ser por sua condição financeira: "Duvido que eu venha a casar, eu vou achar que estou traindo a Lenice".
Milton Neves fala sobre recusar proposta milionária por casa pic.twitter.com/hY7IFqVsVa
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) August 11, 2023
O jornalista e apresentador Milton Neves anunciou sua despedida da TV no início de junho, após 25 anos trabalhando na televisão aberta. Ele, que está no comando do 'Terceiro Tempo', na Band, afirmou que o programa chegou ao fim e, com isso, ele resolveu deixar as telinhas também. "Acabou".
"Escrevo este texto para dar uma satisfação a vocês que tanta audiência me deram nos últimos anos, possibilitando que um caipira (com orgulho), que saiu de Muzambinho com uma mão na frente e outra atrás em 1971, se mantivesse na TV aberta por quase... 25 anos!". Veja mais aqui.
