Homem estava foragido desde 2022; ele é suspeito de matar menina de 2 anos
Da redação Publicado em 01/06/2023, às 10h25
John Lenon Menezes Maia, suspeito de matar a menina Lorena Ferreira Rodrigues de 2 anos, foi preso na última quarta-feira (31), em Manaus (AM). Ele estava foragido há mais de um ano e foi encontrado pela polícia após o caso ser mostrado no programa 'Linha Direta', da TV Globo.
A polícia informou que o suspeito foi detido por causa de denúncias anônimas. Ele estava trabalhando como lavador de carros no bairro Aleixo da capital e usava um nome falso. O rapaz tentou fugir no momento da abordagem, mas foi atingido por um tiro no pé. John Lenon foi encaminhado para o Hospital 28 de Agosto e levado à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).
Além do rapaz, Ana Beatriz Barbosa Guimarães, de 20 anos e tia de Lorena, também foi presa. A DEPCA tinha um mandado de prisão preventiva contra ela, que confessou sua participação no crime.
A morte da menina Lorena foi relembrado no 'Linha Direta' há cerca de duas semanas, no último dia 18. O episódio retratou o caso do menino Henry Borel, mas abordou brevemente o crime contra Lorena, destacando que o principal suspeito estava foragido.
🚨 URGENTE: Jhon Lenon, suspeito de matar e esquartejar Lorena Rodrigues, 2 anos, foi preso.
— Portal Em Tempo (@emtempofb) May 31, 2023
-- Lenon estava foragido desde 2022 quando cometeu o crime. O caso voltou aos holofotes da mídia após ser tema do programa "Linha Direta" da Rede Globo. pic.twitter.com/YEOHxNzBof
Linha Direta relembra caso da menina Lorena Ferreira Rodrigues pic.twitter.com/djycgoWJkQ
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) June 1, 2023
Segundo a delegada Joyce Coelho, Lorena foi assassinada aos 2 anos pela tia Ana Beatriz e seu companheiro John Lenon em março de 2022, em Manaus. O corpo da menina foi encontrado dentro de uma bolsa enterrada no quintal da casa do avô.
Ana e John eram responsáveis por cuidar de Lorena enquanto a mãe viajava a trabalho. A tia foi presa em flagrante por ocultação de cadáver. Ela ficou detida por dois meses, mas foi liberada depois.
O laudo médico apontou que a menina sofreu maus-tratos e morreu de traumatismo craniano. John Lenon prestou esclarecimentos à polícia na época e negou qualquer participação no crime. No entanto, imagens de câmeras de segurança desmentiram a versão do rapaz.
A investigação concluiu que a menina sofreus maus-tratos de John Lenon e que Ana Beatriz constatou que a sobrinha estava sem respiração. Foi quando ela ligou para o namorado para decidir o que fazer com o corpo. Por isso, o mandado de prisão preventiva de Ana Beatriz foi expedido e ela foi presa nesta semana.
