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Defesa de Jairinho consegue liminar para impedir exibição do 'Linha Direta'

Episódio desta semana iria exibir o caso do menino Henry Borel

Da redação Publicado em 17/05/2023, às 11h47

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Defesa de Jairinho tenta impedir a exibição de episódio do 'Linha Direta' - Tânia Rêgo/Agência Brasil/Globo/Fábio Rocha
Defesa de Jairinho tenta impedir a exibição de episódio do 'Linha Direta' - Tânia Rêgo/Agência Brasil/Globo/Fábio Rocha

A defesa de Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, conseguiu uma liminar para imperdir a exibição do 'Linha Direta'. O programa desta quinta-feira (18) iria exibir o caso do menino Henry Borel, cujo ex-vereador e padrasto é acusado de assassinar. A informação é da coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

O pedido foi realizado pela advogada Flávia Fróes e concedido pela juíza Elizabeth Machado Louro. A justificativa é que o processo ainda não foi para julgamento. "A exibição em canal aberto e por emissora de grande alcance não parece servir aos propósitos informativos que possam ser alegados", afirma o documento.

Em outro trecho, a juíza acrescenta: "O réu [Jairinho] deverá ser julgado por um corpo de juízes leigos e tal exposição poderá colocar em risco a imparcialidade dos julgadores."

O julgamento em questão não tem data para acontecer, embora o caso não esteja em segredo de Justiça e as audiências sejam transmitidas ao vivo no canal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

O 'Linha Direta' conversou com os advogados envolvidos no caso e o promotor Fábio Vieira. A assessoria da Globo informou que "não comenta questões em discussão na Justiça".

O programa está em sua nova temporada e já abordou os casos de Eloá Pimentel e da Bárbarie de Queimadas.

O CASO HENRY BOREL

Henry Borel foi morto aos 4 anos em março de 2021. Ele morava com a mãe Monique Medeiros e o padrasto, o ex-vereador e médico Jairinho, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O garoto foi levado ao hospital às pressas pela mãe.

Os resultados da necropsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) revelaram indícios de trauma, incluindo hemorragia interna e ferimentos no fígado, sugerindo agressão.

Após um mês depois da morte de Henry, Monique e Jairo foram presos sob suspeita de tentar obstruir as investigações. De acordo com a polícia, a mãe do menino sabia dos episódios de agressão cometidos por Jairinho contra o menino.

Atualmente, Jairinho permanece detido preventivamente no presídio de Bangu 8. Ele será julgado por homicídio e tortura. Por sua vez, Monique foi liberada da prisão preventiva, mas segue respondendo ao processo.