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STF derruba liminar e 'Linha Direta' do caso menino Henry Borel será exibido

Ministro Gilmar Mendes determinou que o programa poderá ir ao ar nesta quinta-feira (18)

Da redação Publicado em 18/05/2023, às 10h42

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'Linha Direta' sobre o caso do menino Henry Borel poderá ser exibido - Globo/Fábio Rocha/Reprodução
'Linha Direta' sobre o caso do menino Henry Borel poderá ser exibido - Globo/Fábio Rocha/Reprodução

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrumou a liminar que proibia o 'Linha Direta' de exibir o episódio do caso do menino Henry Borel, na noite da última quarta-feira (17). Portanto, o programa poderá ir ao ar na noite desta quinta-feira (18), como estava programado.

Flávia Fróes, advogada de Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, havia solicitado que o episódio não fosse exibido na TV Globo. A juíza Elizabeth Machado Louro, por sua vez, acatou a solicitação alegando que o programa poderia influenciar a opinião pública antes mesmo do julgamento do caso.

Mas, para Gilmar Mendes, a defesa de Jairinho teve o "claro propósito de censurar a exibição da matéria jornalística de evidente interesse público".

"A eminente magistrada extrapola os limites de suas funções judicantes para se arvorar à condição de fiscal de qualidade da produção jornalística da emissoras de televisão", afirmou o ministro em referência à decisão da juíza.

Vale destacar que o processo em torno da morte de Henry Borel não corre em segredo de Justiça. Além disso, liminares para impedir a exibição de reportagens sobre o caso nunca foram concedidas antes.

Portanto, o 'Linha Direta' sobre o caso do menino Henry irá ao ar na noite desta quinta-feira. O programa ouviu todos os envolvidos, incluindo o promotor Fábio Vieira e o pai do garoto,Leniel Borel.

O CASO

Henry Borel, de 4 anos, foi morto em março de 2021. Monique Medeiros e o ex-vereador Jairinho, mãe e padrasto do menino, são acusados pela morte do garoto. A polícia afirma que ele foi vítima de tortura e agressão por Jairinho e que a mãe nunca interviu.

Atualmente, o ex-vereador está preso preventivamente no presídio Bangú 8, enquanto Monique está em liberdade, mas respondeu ao processo. Ambos aguardam o julgamento, que ainda não tem data para acontecer.