A inclusão do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) na pasta a tornou mais atrativa
Depois de muitas idas e vindas, o destino de Simone Tebet (MDB) no terceiro governo de Lula(PT) começa a ficar definido: ela assumirá como ministra do Planejamento em 2023.
Houve muitas discussões sobre qual seria a pasta que a senadora assumiria. Ela havia pleiteado o Ministério do Desenvolvimento, que acabou indo para o petista Wellington Dias.
Isso gerou muitas dúvidas e especulações sobre o futuro de Tebet no Governo Lula, principalmente pelo fato dela ter sido figura central no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL).
O Ministério do Planejamento passou a ser cotado para que a emedebista o assumisse, mas ela resistiu por considerar que a pasta tinha “pouca ação política” e chegou a considerar o Meio Ambiente, mas Marina Silva acabou ganhando o comando da área.
No entanto, a inclusão do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) fez com que o Planejamento se tornasse mais atrativo para a senadora, que acabou aceitando o convite.
Os bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, no entanto, ficarão sob o comando do Ministério da Fazenda de Fernando Haddad, apesar de terem feito parte das negociações com Tebet.
Simone representará a cota institucional do MDB no governo, selando a aliança com Lula. Além disso, o partido pleiteia mais dois ministérios no governo petista, Cidades e Transportes.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (22) 16 ministros para o próximo governo. Até o momento, já tinham sido anunciados Fernando Haddad, na Fazenda; Rui Costa, na Casa Civil; Flávio Dino, na Justiça e Segurança Pública; José Múcio, na Defesa; Mauro Vieira, na Relações Institucionais. A cantora Margareth Menezes já havia informado que aceitou o convite para o Ministério da Cultura, que será recriado.
Segundo Lula, na próxima semana serão anunciados outros 13 ministros. As informações foram divulgadas após entrega do relatório final da equipe de transição pelo coordenador-geral, o vice-presidente eleito Geraldo Alckimin, que assumirá o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Ao todo, serão 37 ministérios na gestão do governo eleito conforme havia sido informado pelo futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Ministérios anunciados hoje: