A Mona Lisa, obra de Leonardo da Vinci, é alvo de protestos de manifestantes que lutam contra as mudanças climáticas
Neste domingo (28), duas ativistas jogaram sopa em frente ao vidro protetor da famosa pintura de Leonardo da Vinci, a Mona Lisa, exposta no Museu do Louvre, em Paris.
Em um vídeo compartilhado pela agência de notícias CL Press, uma mulher é vista jogando líquido de uma lata na obra de arte. Ela então ultrapassa a fronteira entre a pintura e o público ao lado de outra mulher. Ambas as manifestantes usam uma camiseta com a inscrição "Riposte Alimentaire", que se traduz como "contra-ataque alimentar" e é o nome do grupo ativista que assumiu a responsabilidade pelo protesto.
A organização também emitiu um comunicado, enviado à Agence France-Presse (AFP), dizendo que a campanha destacava a busca por pela segurança social de alimentos sustentáveis, ou seja, a necessidade de proteger o ambiente e as fontes de alimentos.
ALERTE - Des militantes pour le climat jettent de la soupe sur le tableau de La Joconde au musée du Louvre. @CLPRESSFRpic.twitter.com/Aa7gavRRc4
— CLPRESS / Agence de presse (@CLPRESSFR) January 28, 2024
No vídeo, as manifestantes exigem o direito a "alimentos saudáveis e sustentáveis", argumentando que o "sistema agrícola está doente". Em francês, as manifestantes gritam: "O que é mais importante? A arte ou o direito a um sistema alimentar saudável e sustentável?". Em seguida, elas são levadas pelos seguranças do museu.
A ação ocorre após dias de protestos de agricultores contra o aumento dos custos de combustíveis e regulamentações em mudança. Couves, tomates e outros alimentos foram vistos espalhados durante a segunda semana de protestos.
Nos últimos anos, a arte tem sido um alvo constante de ativistas para aumentar a conscientização das mudanças climáticas. Em 2022, um bolo foi atirado na obra de da Vinci com mais de 500 anos.
Outras tentativas incluíram atirar sopa aos 'Girassóis', de Vincent Van Gogh, na Galeria Nacional de Londres, em outubro do mesmo ano, e no mês seguinte os ativistas colaram-se às pinturas de Goya no Museu do Prado, em Madrid.
