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Fiscal da Vigilância Sanitária afirma que usar 'você sabe com quem está falando?' não é mais possível

O vídeo em que uma mulher agredia verbalmente o profissional viralizou nas redes sociais

Da Redação Publicado em 07/07/2020, às 11h38 - Atualizado em 14/07/2020, às 18h54

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Flávio Augusto Soares Graça falou sobre o episódio - TV Globo
Flávio Augusto Soares Graça falou sobre o episódio - TV Globo

Flávio Augusto Soares Graça, profissional da Vigilância Sanitária, protagonizou um momento nada agradável durante a fiscalização nos bares do Rio de Janeiro (RJ) no último final de semana. O registro foi feito pela equipe do ‘Fantástico’, que exibiu a matéria no último domingo (5).

Em entrevista para O Globo, publicada nesta terça-feira (7), o fiscal declarou que usar ‘você sabe com quem está falando?’ não cabe mais no Brasil. 

“Isso está ficando cada vez mais banido. Todo cidadão contribui com seus impostos para justamente nós o protegermos. Esse foi o princípio da cidadania que eles não exerceram. Ela achou que cidadão é ofensa e não é”, afirmou.

Ainda para o veículo, ele disse que não se deixa abalar com as ofensas e possíveis agressões.

“Temos um trabalho prévio psicológico com todos os fiscais. Qualquer tipo de agressão, (não levamos) para o pessoal. A gente sai de casa sempre com esse pensamento para ter calma e tranquilidade. O nosso objetivo é prevenir os riscos da saúde. Quem, por acaso, impedir o poder público de fazer esse papel, pela lei, pedimos o apoio da força policial”.

ENTENDA
Durante uma matéria exibida pelo ‘Fantástico’, um casal começou a ameaçar e agredir verbalmente Flávio.

“Cidadão não, engenheiro civil, formado, melhor do que você", disse ela, durante a fiscalização de um restaurante

O caso viralizou nas redes sociais e causou revolta entre os internautas sobre a postura dos envolvidos. Tanto que a empresa em que a mulher trabalhava anunciou que ela havia sido demitida.

Confira o comunicado na íntegra: "A TAESA tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo".