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Rio retoma segunda dose da vacina contra covid-19 em crianças de 3 e 4 anos

Vacinas contra a covid-19 podem ser tomadas em 63 locais da cidade carioca

Especialistas ressaltam a importância da retomada da vacinação. - Fernando Frazão/Agência Brasil
Especialistas ressaltam a importância da retomada da vacinação. - Fernando Frazão/Agência Brasil

A segunda dose da vacina contra a covid-19 volta a ser aplicada nesta segunda-feira (30) em crianças de três e quatro anos de idade no Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a aplicação do imunizante será feita em 63 pontos de vacinação da cidade.


A vacinação para esta faixa etária havia sido interrompida no dia 10 de novembro e foi retomada devido ao recebimento de 27 mil doses de vacinas CoronaVac.


A secretaria informou que a aplicação da primeira dose para as crianças de três e quatro anos continua suspensa em razão da pequena quantidade de doses recebida nessa remessa.


AUMENTO DE CASOS

Diante do aumento de casos de covid-19, autoridades sanitárias internacionais estão em alerta. O registro de novos casos da doença tem a ver com o surgimento de novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB. Segundo os primeiros estudos, elas podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais.


O mais recente Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado no último dia 10, sinaliza para o aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado laboratorial positivo para Covid-19 na população adulta do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.


Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ainda não é possível afirmar que esse crescimento esteja relacionado especificamente com as identificações recentes de novas sublinhagens identificadas em alguns pontos do país.
Em alguns estados, o sinal é mais claro nas faixas etárias a partir de 18 anos. A exceção é o Rio Grande do Sul, que apresenta essa tendência apenas nas faixas etárias a partir de 60 anos.


“Como os dados laboratoriais demoram mais a entrar no sistema, espera-se que os números de casos das semanas recentes sejam maiores do que o observado nessa atualização, podendo, inclusive, aumentar o total de estados em tal situação”, disse o pesquisador da Fiocruz.