Carlos Menezes, morador de Petrópolis, encontrou seu cãozinho com vida no meio destroços causados pela chuva
Da Redação Publicado em 16/02/2022, às 11h49
Momento muito difícil para os moradores de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. A região foi afetada por um deslizamento de terra após um temporal na última terça-feira (15). Bombeiros e civis se uniram para tentar resgatar pessoas e animais e, dentre as buscas, uma história aqueceu o coração de quem está acompanhando as notícias.
Acontece que o publicitário e morador de Petrópolis, Carlos Menezes, conseguiu encontrar seu cachorrinho no meio de toda aquela tragédia. A relação do pet com seu dono tem apenas um ano, quando o vira-lata Pitoco foi adotado.
Segundo o portal G1, Pitoco desapareceu depois do deslizamento que devastou o bairro do Alto da Serra. Na manhã desta quarta-feira (16), Carlos encontrou o cachorrinho no alto do morro. O pet estava com medo de descer e, então, o dono o carregou nos braços até um lugar seguro.
Contudo, apesar da felicidade de reencontrar seu cãozinho, Carlos Menezes continua em busca do irmão, de 18 anos, e da avó, de 65 anos. Ambos estão soterrados na região que desabou.
Vale lembrar que o número de mortos não para de subir desde o início das buscas. Até a publicação desta nota, o total eram 44 vítimas e um número indefinido de desaparecidos.
Assustador! A força das águas em Petrópolis já deixou pelo menos 18 vítimas fatais. Os vídeos das enchentes na cidade mostram a dimensão da catástrofe.
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) February 16, 2022
Corpo de bombeiros atua na região e escolas estão sendo usadas de abrigo para atingidos. #Petropolis pic.twitter.com/suUOLPmKIL
A Prefeitura de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, e o Corpo de Bombeiros informaram que subiu para 44 o número de mortos após a tempestade da tarde de terça-feira (15). Ainda não há números de desaparecidos.
O temporal que atingiu a cidade fez morros deslizarem, carregando pedras enormes, que se comparavam ao tamanho de carros. Além disso, veículos foram arrastados e ficaram empilhados com a força da correnteza e vias foram bloqueadas, dificultando o acesso aos desabrigados.
Até as 20h30, a Defesa Civil municipal registrava 80 pontos de deslizamento. As sirenes instaladas em áreas de risco foram acionadas, para alertar o perigo do temporal. O acumulado pluviométrico atingiu 259 milímetros — acima da média esperada para todo mês - em cerca de seis horas.
A Prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas.
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