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BBB / BBB21

Carla Diaz opina sobre relacionamento com Arthur no 'BBB21': ''Todo mundo já passou por isso''

Artista foi a eliminada da última terça-feira (23), no Paredão com Rodolffo e Fiuk

Da Redação Publicado em 24/03/2021, às 17h51 - Atualizado às 17h52

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Carla Diaz, a 7º eliminada do 'BBB21' - Globo
Carla Diaz, a 7º eliminada do 'BBB21' - Globo

Carla Diaz foi a sétima participante a deixar o ‘BBB 21’, com 44,96% dos votos, após enfrentar Rodolffo e Fiuk no paredão da última terça-feira (23), que bateu recorde de votação por minuto do reality: 2.988.000 votos foram contabilizados simultaneamente, segundo informações da Globo.

A atriz mostrou um jogo guiado pelo coração e teve a oportunidade de mudar os rumos do game ao participar de um paredão falso e voltar à casa, vestida de dummy, depois de ter tido acesso a informações privilegiadas dos participantes. Agora fora do reality, Carla afirmou ter sido sincera no jogo e opinou sobre seu relacionamento com Arthur Piccoli.

“Eu posso dizer que não fui alguém que ficou com pudor de viver uma experiência amorosa dentro de um reality show. Me permiti de verdade, me libertei. Mesmo sendo uma pessoa conhecida, eu preferi me jogar, porque eu sou dessas; não consigo ficar na dúvida, me jogo mesmo (risos). Fui feliz, tive dúvidas, acertei... Acho que todo mundo passa por isso em qualquer tipo de relacionamento, seja ele amoroso ou mesmo amizade. E quanto ao futuro, a Deus pertence”, disse em entrevista à Globo.

Para ela, a parte mais difícil foi ter de lidar com diferentes personalidades dentro da casa: “[Foi complicado] Estar com tantas pessoas diferentes 24 horas por dia e administrar os conflitos que apareciam entre a gente. Mas até isso foi positivo para mim. Fica um aprendizado muito grande de toda essa troca”.

Quando foi para o Quarto Secreto, Diaz destaca que a falsidade dos colegas foi o que mais a deixou chocada. “Pessoas que diziam que gostavam de me ouvir e viam sinceridade em mim e por trás falaram mal. Vi também muita agressividade na forma como falavam sobre mim. E não só sobre mim, mas sobre a Juliette também”, lamentou.

“Aquilo me deixou muito magoada, não era coerente com o discurso que eu ouvia antes, pessoalmente. Eu me surpreendi muito positivamente com as escolhas de amizade que eu tinha feito, mas negativamente com algumas pessoas que eu ainda não tinha tanta proximidade. Meu ‘pé atrás’ tinha um certo fundo de verdade”, completou.

Além disso, a loira deixa sua torcida para Juliette, Camilla de Lucas, João Luis e Pocah: "Não tenho como escolher um só, acho muito cedo. Quem vai decidir é o público".

Confira a entrevista completa:

Como foi, para você, a experiência de participar do ‘Big Brother Brasil’?
Foi uma experiência maravilhosa, completamente diferente de tudo que eu já vivi. Apesar de estar na TV desde os meus dois anos de idade, eu nunca tinha feito isso 24 horas por dia, dormindo e acordando em frente às câmeras. Eu me joguei, segui o meu coração, fui fiel aos meus sentimentos e me permiti viver tudo aquilo. Eu passava do lado de fora da casa do BBB, nos Estúdios Globo, e sonhava estar ali dentro. Vivi esse sonho e foi ainda melhor do que eu imaginava. Foi uma trajetória de autoconhecimento também. 

Estar diante das câmeras como atriz, interpretando um personagem, é muito diferente de estar cercada por elas em um reality show?
É completamente diferente. As pessoas falam muito sobre sustentar personagem no BBB, mas é impossível sustentar um personagem que não existe e não tem um roteiro a ser seguido. Tudo acontece de forma muito rápida e precisamos reagir às situações que vão aparecendo de acordo com o que a gente observa e sente. Para mim, não tinha como fingir ser alguém que eu não era. É até clichê dizer isso, mas eu fui eu mesma. Fui muito sincera com todo mundo, me joguei e me permiti viver e fazer tudo que eu queria lá dentro.

Alguns participantes apontaram, em diferentes momentos, que você estaria atuando ou “fazendo média”. Como você enxerga isso?
Essa questão de “fazer média” nunca foi algo que eu aprovei ou gostei, então eu jamais faria com outra pessoa. Mas é o meu jeito, sim, ser educada, é o meu jeito querer agradar o outro, seja fazendo um bolo, seja ouvindo ou acolhendo. Foram atitudes sinceras da minha parte que algumas pessoas podem ter interpretado de outra forma. Mas aí já é um problema delas (risos).

Qual foi a sua estratégia de jogo na volta para a casa, depois do quarto secreto?
Foi uma mistura de um monte de pensamentos. Muitas pessoas achavam que eu iria voltar para a casa fazendo a mesma coisa que fizeram comigo lá dentro: apontando, falando mal, julgando. Só que eu não sou essa pessoa. Eu olhava para a falsidade e pensava: “é um problema dele, não é meu”. Eu preferi ficar na minha, em silêncio, e observar como as pessoas iriam reagir. E, de fato, acho que foi a melhor coisa que eu fiz. Todas vieram falar comigo por elas mesmas, eu tinha praticamente um horário marcado na agenda de cada um (risos). Foi assim que eu também consegui ver que muitos reconheceram seus erros e que percebi uma grande mudança na casa. Estava uma energia ruim antes e, com a minha volta, as coisas foram ficando mais leves. As pessoas, ao invés de apontar para o outro, começaram a olhar para elas mesmas. Obviamente eu ainda estava receosa com alguns, mas tudo ficou mais em harmonia.

O que você acha que te levou a ser eliminada ontem?
Muita coisa. Minha trajetória não se resume a uma só situação. Estou com a consciência muito tranquila de que eu fiz a minha parte de seguir o meu coração, e as pessoas acharam melhor me ver aqui fora. Então eu vim, com a maior felicidade da missão cumprida e com o coração aberto para viver a vida real, que é aqui. Eu estava morrendo de saudade da minha mãe, da minha casa, do meu cachorro. Eu acredito que Deus tem uma missão para cada um e que o tempo para coisa é único. A minha hora chegou, acredito nisso.

Quais são as amizades feitas lá dentro que você pretende levar adiante a partir de agora?
Camilla de Lucas, Pocah, Juliette e João. Quero muito os quatro na minha vida! A Juliette, inclusive, foi uma descoberta. Ambas somos sagitarianas, a gente se reconheceu. Apesar da diferença de quartos e grupos acabar distanciando um pouco a gente, é uma amizade que eu senti que foi verdadeira. Por mais que a gente não tivesse tido muitos momentos de conversa, a gente se reconhecia muito pelo olhar. Ela me defendeu muito, acreditou em mim, assim como eu acredito nela. Lembro de ter falado para ela ser forte ainda na minha “primeira eliminação”. Ver as imagens no quarto secreto só confirmou tudo.

O que você leva consigo do BBB 21?
Uma experiência de vida e um aprendizado que eu jamais teria em outro trabalho ou na minha vida pessoal, ainda mais durante uma pandemia. Cada momento que eu vivenciei foi muito especial. Com certeza vai ficar guardado no coração.

Quais são seus planos agora, fora do BBB?
Trabalhar muito! Cansei de ficar só dormindo e acordando, quero trabalhar, me movimentar, ser criativa (risos)!