O ator Raul Gazolla relata fatos surpreendentes sobre passagem do assassino de Daniella Perez na prisão
Redação Publicado em 17/04/2023, às 20h03 - Atualizado em 18/04/2023, às 09h11
Recentemente, no podcast Jerusa Defende, Raul Gazolla declarou que Guilherme de Pádua, o assassino de Daniella Perez, teria dormido em posição de "conchinha" com outros detentos durante sua prisão entre 1993 e 1996, além de revelar outras intimidades sobre o criminoso. Guilherme morreu em novembro de 2022, vítima de um infarto fulminante.
Durante o podcast, Raul reforçou sua indignação com o fato de assassinos terem fãs, mencionando que Guilherme recebia cartas e presentes de mulheres enquanto estava preso. Gazolla expressou sua perplexidade em relação à capacidade de assassinos de crimes famosos, como o da atriz, terem admiradores.
Conforme o ator, que acompanhou de perto a investigação envolvendo sua então esposa, Guilherme foi um psicopata que tentou se adaptar a diversos contextos na prisão. Raul enfatizou ainda que a "psicopatia" de Pádua era tão intensa que ele procurou refúgio em outro detento, como relatado por um delegado. "O Guilherme quando foi preso na época, não tinha 48 horas que ele foi preso, já estava recebendo na cadeia cartas de solidariedade, bolinhos, recebeu vários presentinhos na cadeia. É surreal", comentou.
"Para você ver o desprendimento com qualquer padrão dentro da sociedade, ele foi preso num dia, no dia seguinte o delegado foi lá e ele estava dormindo de conchinha com outro preso. Isso ninguém sabe, mas eu sei. Ou seja, para ele não tem lugar que ele não se adapte. O psicopata se adapta a qualquer lugar", disse Raul.
Em 1992, Guilherme de Pádua e a então esposa do ator, Paula Thomaz, assassinaramDaniella Perez. Na época, a atriz contracenava com Pádua na novela 'De Corpo e Alma' e era casada com Raul Gazolla. Pádua e Thomaz foram condenados pelo crime, com ele recebendo uma pena de 19 anos e ela de 18 anos e seis meses. Pouco tempo depois, eles se separaram. Após apenas sete anos de prisão, ambos foram liberados em liberdade condicional. Guilherme faleceu no ano passado, aos 53 anos, devido a um infarto.
