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Famosos / SEITA

Atriz de 'Mulheres Apaixonadas' revela ter passado oito anos em seita; saiba detalhes

Paula Picarelli, a Rafa de 'Mulheres Apaixonadas', revelou o que passou durante oito anos em seita

Redação Publicado em 24/08/2023, às 17h00

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Rafaela em 'Mulheres Apaixonadas', Paula Picarelli interpretou o par romântico de Clara (Alinne Moraes) - TV Globo
Rafaela em 'Mulheres Apaixonadas', Paula Picarelli interpretou o par romântico de Clara (Alinne Moraes) - TV Globo

Hoje no ar como Rafa no reprise de 'Mulheres Apaixonadas', Paula Picarelli revelou ter sumido das telinhas da TV Globo por passar oito anos como membro de uma seita religiosa. A atriz, que está longe do culto há 15 anos, detalhou a experiência marcante.

RELATO EM FORMATO DE LIVRO

Em entrevista à coluna Play, do O Globo, ela falou sobre a segunda edição de seu livro, “Seita – O dia em que entrei para um culto religioso”, que está para ser lançada. Por meio de uma ficção, ela detalhou seus dias como membro da seita.

“Por um lado, é muito difícil entrar em contato com esse caso, mas por outro é muito divertido também, porque foi tanta maluquice. É um misto de emoções”, pontuou a estrela de 'Mulheres Apaixonadas'.

Em seguida, expressou alegria por conseguir ajudar outras pessoas com seu testemunho: “Já teve gente que me escreveu dizendo que, por conta do livro, conseguiu reconhecer as armadilhas antes de entrar numa seita. Isso me alegra, porque eu fui longe demais. Eu sempre tive o perfil CDF e, quando acreditei que aquilo era verdade, fui muito fundo na experiência. Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto”.

A SEITA

Segundo Paula Picarelli, que viveu um romance lésbico com Clara (AlinneMoraes) na novela de 2003, a seita era liderado por duas mulheres e cumpria todos os requisitos alarmantes, como abusos psicológicos e morais.

“Acho que por isso [grupo de mulheres] não tivemos casos de abusos sexuais, como é visto em outros. Creio que também por isso essa história nunca veio a público. Eu mesma não tenho coragem de dar nome aos bois. Eu criei uma ficção para contar essa história. Era uma seita com todos os requisitos, incluindo abusos psicológicos e morais e ameaças de morte”, ela relembrou.

Mesmo usando nomes fictícios, Paula afirmou que o livro causou um burburinho entre os atuais membros do culto: “Teve quem se identificou com algum personagem e não gostou e quem não se identificou com nenhum e se sentiu excluído (risos). Alguns acharam que eu peguei muito leve e outros, que peguei muito pesado. E vários pararam de falar comigo”.