Eliane Giardini defendeu o uso do item pelas mulheres; ela tem 71 anos
Da Redação Publicado em 06/03/2024, às 20h00
Eliane Giardini, aos 71 anos, reiterou sua posição a favor do uso de vibradores, destacando a importância de superar preconceitos. "Não tenho nada contra o vibrador. Sou a favor sozinha, acompanhada... É ridículo esse preconceito de pessoas que nem conhecem".
A declaração foi feita em entrevista ao Otalab, programa de Otaviano Costa no UOL. Para a Veja, em 2022, Giardini havia enfatizado que, quando usados adequadamente, os vibradores podem contribuir para o bem-estar.
"Sabendo usar, não vai faltar bem-estar. De qualquer forma, existem outras eficientes maneiras de se exercer o sexo o tempo todo. Vibradores, por exemplo", disse. Essas declarações geraram discussões nas redes sociais.
A atriz explicou que o tema veio à tona devido ao seu interesse em concretizar um projeto baseado em relatos de mulheres. Esse projeto visa ensinar mulheres a alcançar o orgasmo utilizando diferentes abordagens, incluindo o uso de vibradores.
Além de defender o uso individual de vibradores, Giardini ressaltou que as mulheres ainda enfrentam resistência por parte de seus parceiros para introduzir novos elementos nas relações sexuais, devido ao machismo.
"É um machismo que existe tanto no homem como na mulher (...) Quando a mulher pega um vibrador, ele acha que não está dando conta do recado. Ele acha que a parceira está dando um recado", acrescentou a atriz.
Além de seu envolvimento no projeto de uma série sobre a sexualidade feminina, Eliane Giardini estará em cartaz em março, em São Paulo, com a peça "Intimidade Indecente", na qual contracena com Marcos Caruso, abordando a sexualidade na terceira idade.
Eliane Giardini diz não sentir falta de um parceiro
Parceira de Tony Ramos na trama de Terra e Paixão, onde foi a personagem Agatha, Eliane Giardini protagonizou cenas de intimidade. A atriz expressou o impacto dessas imagens, pois as produções televisivas raramente mostram atores mais velhos em situações íntimas.
"É um preconceito! A vida segue, o mesmo beijo que eu dei hoje, eu dava os 20, aos 30, e as pessoas de 60, 70 namoram, transam. É no audiovisual que você tem essa coisa. Eu e o Tony falamos 'não, esses dois personagens têm muita paixão'", acrescentou para Otaviano Costa.
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