Cantora confessou que ainda não está totalmente curada dos transtornos
Da redação Publicado em 06/08/2023, às 09h18
Wanessa Camargo fez um desabafo e revelou que tem lutado contra doenças mentais nos últimos anos: a síndrome de pânico e as crises de ansiedade. Apesar de estar melhor, a cantora relembrou: "Fui ao fundo do poço", admitindo ainda não estar totalmente curada.
"Estou num processo de cura que leva uma vida inteira. A liberdade é fruto de um processo, e só entendi isso agora", disse ao jornal O Globo. Na entrevista, ela contou que tudo se intensificou em 2020, durante a pandemia de Covid-19. "Fui ao fundo do poço. Vivi um medo absurdo. E precisei me salvar."
Foi nesse momento que Wanessa percebeu que precisaria enfrentar os transtornos mentais e, desde então, vem buscanto uma vida saudável diariamente.
"O pânico, meu pior inimigo, foi o que me fez falar: 'Agora ou é a a morte ou é aprender a reconstruir a vida'. O amor-próprio me trouxe a cura. Não é que eu diga: 'Ai, sou perfeita e maravilhosa!'. Olho para mim com mais cuidado, aceitando minhas dificuldades", desabafou.
A luta da artista tornou-se pública após o documentário 'É O Amor', da Netflix, que exibe o dia a dia da família Camargo. Na série, Wanessa aparece algumas vezes enfrentando surtos da síndrome do pânico, afirmando que tinha medo de morrer.
Wanessa também comentou sobre os boatos quanto ao relacionamento com Dado Dolabella. Ela disse que se incomoda com as mentiras que envolvem seu nome, mas que aprendeu a lidar diante da fama.
"Não ligo o 'f*da-se' e está tudo bem. Não! É triste ver fofocas mentirosas, como se as pessoas estivessem dentro da minha vida. Em quase 23 anos de carreira, criei uma casca grossa", afirmou.
Além disso, a cantora destacou que seu namoro com Dado atualmente é muito diferente do que foi nos anos 2000. "Troco muito com Dado sobre tudo. Dou pitaco nas coisas dele, e ele nas minhas. E assim vamos juntos. É outra relação agora! Não tem nem comparação com o que vivemos no passado. Éramos outras pessoas na adolescência. De lá pra cá, a gente foi se reconstruindo na vida", explicou.
