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TV / CONDENADO?

O que aconteceu com o dono da Boate Kiss? Série mostra desfecho do responsável pelo local

Elissandro Spohr, o dono da Boate Kiss, foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão; contudo, o julgamento foi anulado e ele não foi preso

Da Redação Publicado em 31/01/2023, às 12h10

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Elissandro Spohr é o dono da Boate Kiss; ele foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão, mas está solto - Foto: Renan Motta/Reprodução
Elissandro Spohr é o dono da Boate Kiss; ele foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão, mas está solto - Foto: Renan Motta/Reprodução

Elissandro Spohr, o dono da Boate Kiss, foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão por homicídio simples com dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de produzir o resultado morte. Entretanto, a condenação foi anulada e o empresário e outros três condenados estão soltos. A Netflix lançou na última quarta-feira (25), a minissérie 'Todo Dia a Mesma Noite' estreou na última semana na Netflix, baseada na tragédia. A produção da plataforma de streaming mostra como tudo aconteceu e os desfechos finais.

O incêndio completou 10 anos na última sexta-feira (27). Além da minissérie produzida pela Netflix, o Globoplay também lançou um documentário com imagens reais do acontecimento. A série documental 'Boate Kiss - A Tragédia de Santa Maria' apresenta para o público entrevistas exclusivas com familiares e sobreviventes do caso.

Em dezembro de 2021, o Tribunal do Júri condenou quatro réus. Além de Elissandro, foram condenados seu sócio, Mauro Hoffmann, o vocalista da banda, Marcelo de Jesus e o auxiliar da banda, Luciano Bonilha. Enquanto Elissandro deveria ficar preso por 22 anos e seis meses, Mauro foi condenado a 19 anos e seis meses, e os outros dois pegaram 18 anos.

“Nós precisamos dizer que incendiar uma boate lotada de gente é crime de homicídio doloso”, declarou o promotor na época. Entretanto, o julgamento acabou sendo anulado oito meses depois, pelo Tribunal de Justiça, que concedeu um habeas corpus preventivo em favor de um dos réus, o que fez suspender o cumprimento da pena dos quatro.

Enquanto o relator, desembargador Manuel José Martinez Lucas, afastou as teses das defesas, os desembargadores José Conrado Kurtz de Souza e Jayme Weingartner Neto reconheceram alguns dos argumentos dos réus. Hoje, o processo aguarda a conclusão de diligências para que a 2ª Vice-presidência do TJ-RS determine se irá admitir os recursos movidos pelas defesas e pela acusação.

Entre eles, estão pedidos de retomada do julgamento na 1ª Câmara Criminal e da prisão provisória dos quatro. Caso os recursos sejam admitidos, eles seguirão para análise do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF).