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Homem acusado de vazar fotos do corpo de Marília Mendonça se torna réu

André Felipe de Souza Alves Pereira teria compartilhado fotos de outros dois cantores falecidos

Da Redação Publicado em 16/05/2023, às 12h45

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O homem está em prisão preventiva após supostamente compartilhar fotos do corpo de Marília Mendonça - Instagram/@mariliamendoncacantora
O homem está em prisão preventiva após supostamente compartilhar fotos do corpo de Marília Mendonça - Instagram/@mariliamendoncacantora

André Felipe de Souza Alves Pereira, homem acusado de vazar fotos do corpo de Marília Mendonça, se tornou réu após o Judiciário do Distrito Federal aceitar a denúncia feita pelo Ministério Público. Ele foi preso em flagrante no dia 17 de abril.

O homem de 22 anos está em prisão preventiva após supostamente compartilhar fotos dos corpos dos cantores sertanejos Marília Mendonça, Gabriel Diniz e Cristiano Araújo. Os três morreram em acidentes. A Justiça também encontrou publicações consideradas racistas feitas pelo réu.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou, com assinatura do juiz Max Abrahao Alves de Souza, que André Felipe responderá pelos seguintes crimes:

  • Vilipêndio a cadáver;
  • Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública;
  • Incitação ao crime;
  • Uso de documento falso;
  • Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

A decisão também abrange a rede social Twitter, pedindo que a plataforma remova o perfil de André Felipe e os conteúdos publicados por ele na rede social, identificados pelo Ministério Público no processo.

A audiência de custódia que decretou a prisão preventiva do réu ainda puxou seu histórico criminal, resgatando um passado de práticas ilícitas. O homem tem passagens pelas Varas da Infância e da Juventude e cumpriu medida socioeducativa por cometer um ato infracional análogo ao crime de homicídio, em Goiás.

INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE

Nesta quinta-feira (15), houve um importante desenvolvimento no caso do trágico acidente aéreo envolvendo Marília Mendonça. Durante uma coletiva de imprensa, foi divulgado o aguardado laudo da investigação, assinado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

De acordo com as conclusões da investigação, o acidente não foi resultado de erros humanos ou técnicos por parte dos pilotos. A causa da queda da aeronave foi atribuída aos cabos pertencentes à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O laudo afirma que “a mudança da rota [realizada pelos pilotos] não demonstra erro”.

O Cenipa reforça que a altitude da aeronave que transportava Marília Mendonça estava de acordo com os padrões estabelecidos. Em uma entrevista ao colunista Leo Dias, do Metrópoles, o advogado da cantora, Robson Cunha, esclareceu que o objetivo do Cenipa não é atribuir culpa a ninguém. O órgão busca, principalmente, criar um ambiente propício para evitar situações semelhantes no futuro.

"O Cenipa não aponta culpados, nem responsáveis, ele aponta fatores que foram eh passíveis de retificações a partir de agora pra que situações como essa não voltem a acontecer. E uma dessas orientações do Cenipa a partir de então é que haja identificação naqueles cabos. Então, a partir desse evento que aconteceu com a Marília e com os demais, eles entendem como uma orientação pra que o Cemig faça a identificação daqueles cabos", iniciou o advogado.

"O laudo fala de todos os elementos que foram que incorreram pro acidente, e um dos eventos são os cabos. O que ficou claro é que a aeronave não teve nenhuma falha mecânica e as decisões tomadas pelo piloto não foram tidas como irregulares, ainda que tenha mudado um plano de voo, estava dentro daquilo que é de de possibilidade do piloto. Então, a gente vai agora pra questão do obstáculo, que hoje se mostra como preponderante para o acidente. E aí a gente tem que entender se esse obstáculo deveria ou não ter sido identificado", concluiu Robson Cunha.

Vale mencionar que a mãe de Marília Mendonça, Dona Ruth, optou por não comparecer à leitura do laudo apontado pelo Cenipa, devido à carga emocional que isso demandaria.