AnaMaria
Busca
Facebook AnaMariaTwitter AnaMariaInstagram AnaMariaYoutube AnaMariaTiktok AnaMariaSpotify AnaMaria

Influenciadora vítima de gordofobia consegue apoio de embaixada brasileira

Aeromoças da Qatar Airways impediram a influenciadora Juliana Nehme de viajar para a sede da Copa do Mundo

Da Redação Publicado em 24/11/2022, às 12h21 - Atualizado às 13h04

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Juliana Nehme conseguiu entrar em contato com a embaixada brasileira no Líbano - Instagram/@juliananehme
Juliana Nehme conseguiu entrar em contato com a embaixada brasileira no Líbano - Instagram/@juliananehme

A influenciadora Juliana Nehme, impedida de viajar para o Qatar por ser “gorda demais”, conseguiu contatar o embaixador brasileiro no Líbano nesta quinta-feira (24). Ele conversou com a companhia aérea, que manteve seu posicionamento.

“Consegui falar com o embaixador do Brasil no Líbano e ele está me ajudando. Ele conseguiu falar com a Qatar, mas ela não abre mão do pagamento de uma passagem extra e da multa”, atualizou.

Juliana ainda contou o motivo de sua viagem para Beirute, capital do Líbano: conhecer a família de sua mãe. Segundo a influenciadora, sua passagem por Doha só é necessária para que ela consiga retornar ao Brasil, pois não há voo direto. Ela não iria acompanhar a Copa do Mundo no país árabe, como muitos internautas estavam apontando.

RELATO

Em suas redes sociais, Juliana contou tudo o que aconteceu: ela se encontrava no Líbano e faria uma conexão para Doha, no Catar, e depois retornaria direto para São Paulo. No entanto, funcionárias da Qatar Airways impediram que ela embarcasse para a sede da Copa do Mundo.

“A aeromoça da Qatar disse que eu não posso embarcar porque eu sou muito gorda e não tenho direito a essa passagem. Estou eu, a minha mãe, a minha irmã e meu sobrinho, nós pagamos US$ 4 mil (aproximadamente R$ 21 mil) por essas passagens”, disse, chorando.

“Agora, ela simplesmente se nega a dar as passagens e a me deixar embarcar no voo para Doha e de lá para São Paulo porque sou gorda. Agora, o que eu vou fazer?”, seguiu.

Juliana relatou que não aceitaram sua passagem econômica, que custou US$ 1 mil (R$ 6 mil), e informaram a modelo que ela deveria obter uma passagem executiva ou adquirir dois bancos comuns para poder viajar. No total, ela teria que gastar US$ 3 mil dólares (R$ 16 mil).

“Eles estão negando o direito de eu viajar. Eu vim de Air France normal, não tive problema, e agora eles estão me negando a minha passagem… Gente, eu estou desesperada, me ajudem. Eles não querem que eu embarque porque eu sou gorda. A passagem business custa US$ 3 mil e não tenho. Não sei o que fazer”, finalizou.