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''Não é hora de falar em Réveillon e Carnaval'', afirma secretário da saúde de SP

Jean Gorinchteyn disse que, nas festas, há muita aglomeração e, por consequência, alta na contaminação

Da Redação Publicado em 25/11/2021, às 17h03 - Atualizado às 17h03

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Secretário da saúde de SP afirmou que o foco, no momento, é a vacinação - Instagram/@gorinchteynjean
Secretário da saúde de SP afirmou que o foco, no momento, é a vacinação - Instagram/@gorinchteynjean

Parece que a conversa sobre a realização ou não do Carnaval de 2022 ainda vai bem longe. Após Bolsonaro afirmar que, por ele, não teria a festividade, outra pessoa também se mostrou um pouco relutante: o secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn

Durante uma coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (25), o médico afirmou que “ainda não é a hora de falar em Réveillon e Carnaval”, uma vez que o foco continua sendo a vacinação da população. Inclusive, ele citou que mais de 50% dos jovens e adolescentes ainda não tomaram a segunda dose de vacinas contra a covid-19.

“Essa discussão tem que ser muito cautelosa e responsável. Nós temos ainda que avançar na proteção da nossa população com relação à imunização”, afirmou Jean. “Retirar a máscara em ambientes externos não é um sinal que a pandemia acabou, que podemos relaxar”, completou, referindo-se à decisão de João Dória (PSDB) de que o uso de máscaras não será mais obrigatório em ambientes externos

Além disso, em participação na inauguração de uma UTI na capital paulista, Gorinchteyn ainda reforçou que, nesse período, há um intenso fluxo de pessoas, o que pode aumentar a contaminação. “Nós temos que entender que, em festas como essa, há aglomeração de pessoas que cantam, retiram as máscaras e não respeitam a questão do controle da pandemia”, declarou. 

CONTRA
Jair Bolsonaro revelou nesta quinta-feira (25), que é contra a realização do Carnaval em 2022. 

“Por mim, não teria Carnaval, mas tem um detalhe: quem decide não sou eu. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), quem decide são os governadores e prefeitos”, disse ele em entrevista à Rádio Sociedade Bahia. 

Sobre a pandemia, Bolsonaro não se responsabilizou pelas mortes por covid-19. "Não tenho culpa disso. Não estou me esquivando nem culpando outras pessoas. É uma realidade, é uma verdade. Todo o trabalho de combate à pandemia coube aos prefeitos e governadores. Para mim, o que coube: mandar recursos para estados e municípios. No total, gastamos no ano passado R$ 700 bilhões”, finalizou. 

CANCELAMENTO
Os amantes de Carnaval deverão esperar mais um tempo para curtir o evento em pelo menos 72 cidades do Estado de São Paulo. Entre elas, estão: Botucatu, Ubatuba, Sorocaba, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Franca e Taubaté. O motivo seria o receio de ocorrer uma nova onda de covid-19 no Estado.

Na capital, por enquanto, o prefeito Ricardo Nunes se reunirá com o comitê de outras capitais que também recebem muitos turistas no carnaval: Salvador, Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro. A ideia é discutir medidas e procedimentos para o evento em 2022.