AnaMaria
Busca
Facebook AnaMariaTwitter AnaMariaInstagram AnaMariaYoutube AnaMariaTiktok AnaMariaSpotify AnaMaria
Últimas Notícias / tragédia

Pai de Gizelly, do 'BBB20', foi assassinado quando advogada tinha seis anos

Pai de Gizelly, do 'BBB20', foi morto a tiros quando a advogada era criança

Da Redação Publicado em 10/03/2020, às 08h29 - Atualizado às 08h29

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Gizelly e seu pai - Arquivo pessoal
Gizelly e seu pai - Arquivo pessoal

Gizelly Bicalho, do 'BBB20' já mostrou diversas vezes que é uma mulher decidida, no entanto, poucas pessoas sabem de sua história.

De acordo com o jornal Extra, nesta terça-feira (10), o pai da advogada, Osmir de Sales Abreu, foi assassinado quando ela tinha seis anos.

De acordo com a mãe de Gizelly, ele estava no trabalho, um escritório em Iúna (ES), quando criminosos o abordaram e dispararam contra ele. Até hoje, os responsáveis pelo assassinato não foram encontrados.

"A minha maior preocupação era que ela crescesse e se tornasse uma pessoa frustrada. Por isso eu fiz de tudo para que tivesse todas as oportunidades", prosseguiu Márcia, relembrando o dia.

"Meu marido estava ao telefone e o barulho do tiro foi tamanho que a pessoa que falava com ele do outro lado da linha escutou. Até hoje é um mistério quem fez isso e ninguém foi julgado", afirmou.

A mãe da criminalista também contou que a filha e o marido eram muito próximos. Antes de ir trabalhar, ele dava um beijo em Gizelly e brincava com ela.

"Era bom pai demais, muito cuidadoso. Queria que Gizelly fosse médica", relembrou.

EDUCAÇÃO

Após a tragédia todos os bens conquistados foram investidos na criação e educação de Gizelly.

"As coisas foram acabando... Me desfiz de terreno para bancar os estudos dela. Em outro momento, precisei vender um carro para pagar uma mensalidade da faculdade. Os cursos que ela precisava fazer também. Meus pais me ajudavam quando apertava. Isso para nunca deixar a peteca cair", contou.

Por fim, a matriarca não atribui a escolha da carreira da filha com a tragédia do passado.

"O negócio dela é defender as pessoas e evitar injustiças; não acusar", disse.