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Saúde

Conheça os mitos e as verdades da arritmia cardíaca

Cardiologista esclarece dúvidas frequentes sobre a arritmia cardíaca

Da Redação Publicado em 01/10/2019, às 08h00

Já sentiu o coração bater fora do ritmo, como se tivesse uma "batedeira" dentro do peito? Isto pode ser sinal de arritmia cardíaca. 
 
Caracterizada por provocar alterações no ritmo dos batimentos cardíacos ou na condução do estímulo elétrico, a doença é capaz de desencadear problemas graves, como por exemplo, a parada cardíaca, uma das principais causas de morte súbita no país. 
 
A partir de um diagnóstico adequado, é possível reduzir seus riscos. Para cada tipo de arritmia, há um tratamento diferente que aumenta as chances de cura do paciente.
 
MITOS E VERDADES 
 
O cardiologista Enrique Pachón, responsável pelo Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor, esclarece os mitos e as verdades em torno da doença, que segundo estimativas, mata uma pessoa a cada 2 a 5 minutos no Brasil. 
 
Há diferentes tipos de arritmias cardíacas?
 
Verdade: existem arritmias benignas e malignas. As benignas, geralmente, provocam sintomas desagradáveis como palpitações, mas não colocam o paciente sob risco de vida. Já as malignas podem levar o paciente à morte súbita rapidamente. Ambas podem ocorrer também na total ausência de sintomas.
 
A palpitação é o único sintoma da arritmia?
 
Mito: além da palpitação, desmaios e tonturas, segundo Dr. Pachón, são os mais frequentes e devem servir de alerta. "Confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito são menos comuns, mas podem se manifestar. No entanto, muitos casos são assintomáticos, o que aumenta o seu risco, pois, sem sintomas, o paciente não procura atendimento médico", explica.
 
As arritmias podem ser prevenidas?
 
Verdade: é fundamental adotar hábitos de vida saudáveis, como ter uma dieta equilibrada, evitar o cigarro e o excesso de bebidas alcoólicas, além de fazer exercícios físicos regularmente. "O ideal é que, ao menos uma vez ao ano, sejam feitos exames preventivos. Palpitações ou batimentos irregulares são sinais de atenção", explica Dr. Pachón.
 
A morte súbita pode ser evitada?
 
Verdade:
em muitas vítimas, a morte súbita é reversível, se tratada rapidamente. Quando as manobras de ressuscitação cardiopulmonar são realizadas no período entre 5 a 7 minutos após a parada cardíaca, a chance de sobrevida é maior que 50%. O local onde mais ocorrem essas mortes são no domicílio do paciente e não nos hospitais. A população deveria estar preparada para atender uma parada cardíaca, o que é possível a partir de manobras muito simples. Isso evitaria a perda de muitas vidas diariamente.
 
A morte súbita só ocorre se fizer muito esforço físico?

 
Mito:
a doença acomete indivíduos independentemente da faixa etária ou sexo. A maior porcentagem de ocorrência está no grupo de pessoas que possuem doenças cardíacas, entre os que já sofreram parada cardíaca e naqueles que têm histórico familiar, como pais, avós, tios, irmãos, etc. O exercício físico realizado corretamente e na quantidade adequada, é uma ótima forma de prevenir muitos problemas cardíacos.
 
FIQUE ATENTO 
 
Estimativas indicam que: 

 

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