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Fernanda Gentil revela diagnóstico de Paralisia de Bell; saiba o que é

A apresentadora ficou sem conseguir mover um lado do rosto por causa da Paralisia de Bell; conheça a condição

Fernanda Gentil - Foto: Reprodução/Instagram
Fernanda Gentil - Foto: Reprodução/Instagram

Imagine acordar e, ao olhar para o espelho, deparar-se com o rosto paralisado ou mesmo com um lado diferente do outro? Uma situação terrível, sem dúvida – que até parece coisa de cinema ou novela. Mas essa situação não está restrita apenas à ficção, infelizmente.

Fernanda Gentil passou por isso e os primeiros sinais surgiram de maneira sutil, incômodos no lado esquerdo do rosto e, inicialmente, poderiam ser facilmente ignorados. No entanto, ela decidiu não subestimar esses sintomas e procurou ajuda médica.

O diagnóstico foi impactante: Paralisia de Bell. Uma condição que afeta os músculos faciais, limitando os movimentos. Para Fernanda, foi um momento de "surto e susto", como ela descreveu em uma entrevista recente ao jornal O Globo. 

“Pedi, pelo amor de Deus, que não fosse nada grave, que não me pregasse essa peça nesta altura da vida. E que fosse algo que eu conseguisse contornar. Estava com muito medo de que, além de ser bem grave, ser algo irreversível. E após essa paralisia, se não fizer o tratamento direitinho e seguir as orientações, tem o risco de ficar com sequelas. Então foi um momento de exercer a minha fé e pedir pela minha saúde”, disse ela.

O choque inicial a levou a um momento de confronto consigo mesma, trancada no banheiro, encarando o espelho enquanto fazia diversas expressões, enquanto seu rosto estava paralizado. A incerteza e o medo a acompanharam neste processo. 

Porém, alguma tranquilidade ao descartar a possibilidade de um quadro mais grave, como um AVC. O diagnóstico oficial veio depois de uma consulta presencial e uma série de exames médicos.

Apesar do susto, Fernanda encontrou forças para compartilhar seu diagnóstico e tratamento, com o público. Ela reconhece a importância de utilizar sua voz e sua visibilidade para conscientizar e encorajar outros a cuidarem de sua saúde.

Seu apelo é direto e sincero: não ignore os sinais do corpo. Para ela, esse investimento na própria saúde não é apenas uma questão de tempo, mas um ato de amor próprio e responsabilidade consigo mesmo.

“Eu tenho esse cuidado com a minha saúde e tento usar minha vitrine para que as pessoas também tenham. Como comunicadora, é muito importante usar a minha palavra para tentar minimamente conscientizar. Então eu falei para que as pessoas não silenciem, não neguem os sinais do corpo delas. Ninguém conhece o nosso corpo mais do que nós mesmos. É um alerta, um pedido, para que as pessoas façam o que eu fiz quando eu senti que algo não estava legal. Entre no banheiro e se olhe no espelho, se encoste, se toque, mexa para ver o que está normal e o que não está. Não é gastar esse tempo, é investir na gente”, acrescentou.

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Diagnóstico da Paralisia de Bell

Fernanda não fez nada de errado nem nada que tenha causado a paralisia. Pelo contrário! O médico otorrinolaringologista José Ricardo Gurgel Testa, explica para AnaMaria que é recomendado ir diretamente ao hospital caso não consiga mover um lado do rosto.

Segundo ele, na maioria das vezes, esses casos são reversíveis, só que é preciso rapidez no diagnóstico. Ele também detalha que esse tipo de paralisia está diretamente relacionada à inflamação ou inchaço de algum nervo facial.

"Quando afetado por alguma razão, esse nervo provoca sintomas como boca torta, dificuldade para movimentar o rosto e/ou falta de expressão em uma parte da face, o que também pode alterar de forma marcante a comunicação e a autoestima das pessoas", enfatiza o médico.

As causas, entretanto, podem ter diferentes naturezas: estresse, baixa imunidade, mudança repentina de temperatura, entre outras.

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Tratamento contra a Paralisia de Bell

Segundo José Ricardo , existem vários tratamentos possíveis, a depender das causas. “Inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Não existe uma conduta terapêutica padrão à doença. Depende de cada caso”, explica.

A melhora, por sua vez, pode depender do tipo e da extensão do dano sofrido pelo nervo facial, das condições clínicas e da idade do paciente. Em grande parte dos casos, a paralisia facial costuma regredir à medida que o inchaço do nervo diminui.

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