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Diversos / Defesa

Qual a importância da defesa pessoal feminina? Influenciadora conta experiência própria

Ana Carolina Silva, conhecida como “Tal da Loira”, contou situações em que saber defesa pessoal feminina a ajudou

Da Redação Publicado em 23/05/2023, às 15h07

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Desefa pessoal feminina pode trazer confiança, autoestima e segurança no geral - Unsplash/Timothy Eberly
Desefa pessoal feminina pode trazer confiança, autoestima e segurança no geral - Unsplash/Timothy Eberly

O Brasil tem encarado um aumento exponencial da violência contra a mulher. Segundo o Fórum de Segurança Pública, em conjunto com o Instituto Datafolha, foram mais de 18 milhões de mulheres vítimas de violência em 2022, cerca de 50 mil por dia. Diante deste cenário, a influenciadora “Tal da Loira” destaca a importância da defesa pessoal feminina e conta sua própria experiência.

Empresária no ramo do transporte e caminhoneira, Ana Carolina Silva, também conhecida como a Tal da Loira, compartilha sua rotina diária nas estradas. Por ser um ambiente considerado majoritariamente masculino, Ana teve que passar por diversos obstáculos. Um deles, em especial, foi a segurança feminina nas rodovias.

“O ambiente rodoviário me trouxe grandes possibilidades, mas junto dele existem muitas dificuldades e obstáculos. A violência no trânsito acontece por diversos motivos. A falta de respeito e educação de alguns motoristas supera qualquer problema viário”, comenta.

Analisando a problemática da violência contra a mulher e o déficit das políticas públicas de proteção no Brasil, a Tal da Loira reconhece o potencial e a necessidade da estimulação da defesa pessoal como requisito para todas as mulheres.

Ela afirma que os benefícios dessa proteção são numerosos, como aumento da confiança, autoestima e segurança no geral, concentração, disciplina, agilidade, coordenação, estabilidade e principalmente, autoconhecimento e consciência corporal individual e externa. “A defesa pessoal tem o potencial de capacitar a antecipação ao perigo e de análise rápida da situação. Por isso, quando executada, deve ser rápida, calculada e direta”, diz.

SUA TRAJETÓRIA

A Tal da Loira conta que acabou indo parar neste setor pela necessidade: “Depois que perdi meu pai, tive que aprender a me virar sozinha e tomei como responsabilidade cuidar da minha irmã e minha mãe. Foi assim que acabei entrando no mundo dos caminhões”.

No entanto, ela se deparou com a dificuldade e o machismo nesse ambiente. “Ser mulher na estrada não é uma coisa fácil. Acham que somos menos, frágeis e que podem tentar qualquer coisa. Por isso, eu considero a defesa pessoal um artificio essencial na vida de toda mulher, seja ela caminhoneira ou não. Porque, infelizmente, estamos sujeitas a essas inconveniências a todo momento”, conclui a caminhoneira.