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Famosos / Críticas

Prefeito de Nova York sobre vacinas: ''Não seja como Jair Bolsonaro, seja como Harry e Meghan''

Político brasileiro ainda não se imunizou contra a covid-19

Da Redação Publicado em 24/09/2021, às 10h28 - Atualizado às 10h29

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Bill de Blasio menciona Bolsonaro novamente e o compara a Harry e Meghan - Twitter/Instagram
Bill de Blasio menciona Bolsonaro novamente e o compara a Harry e Meghan - Twitter/Instagram

Bill de Blasio, prefeito de Nova York, usou novamente Jair Bolsonaro como incentivo para que os cidadãos estadunidenses se vacinem conta covid-19, na noite da última quinta-feira (23). No entanto, desta vez, o político comparou o brasileiro ao Príncipe Harry e Meghan Markle

"Não seja como Jair Bolsonaro, seja como Harry e Meghan. Vacine-se", escreveu Bill no Twitter, uma vez que o brasileiro ainda não se imunizou contra o coronavírus. A publicação acompanha uma foto em que o prefeito aparece ao lado do casal. 

O duque e a duquesa de Sussex estarão em Nova York para o 'Global Citizen Live', uma transmissão que acontecerá no Central Park, no próximo sábado (25). O objetivo é pressionar países por igualdade na distribuição de vacinas.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que Bill menciona Bolsonaro. Anteriormente, o prefeito marcou o presidente em uma publicação com um link de informações sobre os postos de vacinação em Nova York. 

Nesta semana, o político brasileiro esteve na cidade americana para discursar e abrir a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

O DISCURSO

Jair Bolsonaro (sem partido) fez um discurso de cerca de 12 minutos na abertura da 76ª Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York (EUA), na última terça-feira (21). Em sua fala, o atual presidente da República chamou a imprensa de "mentirosa", passou informações falsas sobre o combate ao desmatamento na Amazônia pelo seu governo e insistiu em práticas que já se mostraram erradas na pandemia, como apoiar o suposto tratamento precoce.

"Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões. O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo em janeiro de 2019. Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção", começou o presidente, primeiro chefe de Estado a falar. Bolsonaro ignorou, porém, investigações como as da CPI da Covid, que apura denúncias de corrupção na compra de vacinas contra a doença.

INSISTINDO NOS ERROS
Bolsonaro ainda falou sobre o combate à pandemia, voltando a criticar o lockdown, medida já comprovada pela ciência, e a defender o tratamento precoce, uma solução não recomendada internacionalmente.

Segundo Bolsonaro, "as medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo". O que foi comprovado é que as medidas de isolamento social funcionaram em todos os lugares que a implementaram corretamente, ajudando a diminuir o ritmo de casos e aumento mortes.

"Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina. Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial", afirmou Bolsonaro sobre a cloroquina e ivermectina. Apesar de defendido por Bolsonaro durante toda a pandemia, já é consenso internacional que os medicamentos não só não têm eficácia como podem ser prejudiciais aos pacientes.