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Novelas / VOCÊ SABIA?

Personagem 'bissexual' e estiloso entra em 'Vai na Fé' para viver possível romance: "Reviravoltas"

Guthierry Sotero estreia em Vai Na Fé e classifica novela da Globo como marcante

Mariana Arrudas Publicado em 01/03/2023, às 07h00

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O ator Guthierry Sotero, que irá estrear na trama de Vai Na Fé como Vini - Foto: Divulgação/Lukas Alencar
O ator Guthierry Sotero, que irá estrear na trama de Vai Na Fé como Vini - Foto: Divulgação/Lukas Alencar

Para Guthierry Sotero, 21, a novela 'Vai Na Fé' já é um sucesso desde antes de seu início. Além das questões de representatividade no elenco, ele afirma que a trama apresenta temas importantes como a religião e a ascensão do funk, além de, agora, também falar sobre a comunidade LGBTQIA+ com seu personagem Vini, que deve estreia nos capítulos.

"O Vini é bissexual e bem resolvido. Ele é líder do Coletivo Negro que surge na universidade e cursa comunicação. Uma das reviravoltas é com o Yuri, quando ele é preso", conta ele sobre o início da história de sua personagem, em entrevista à Ana Maria. "Ele é um cara boa praça, que todo mundo gosta e tem um afeto por ele, e também é um cara muito estiloso."

Sotero conta que não consegue confirmar os boatos de que seu personagem irá viver um romance com Yuri (Jean Paulo), mas que, se ele levasse um fora, não ligaria. "Um lema muito bom do Vini é: 'Se você quer vamos, senão quer, tudo bem também. Não vai ser o primeiro fora que eu levei na vida'."

"Em nenhum momento foi dito que eles vão ter algo, mas acredito que é uma possibilidade, assim como qualquer outro personagem. Não tem nada definido, está tudo em aberto. Ele tem outras coisas para fazer, além da possível relação de casal com o Yuri", acrescenta ele.

GUTHIERRY SOTERO FALA DA IMPORT NCIA DE 'VAI NA FÉ'

Para o jovem ator, a novela pode ser considerada marcante desde já. "Já era uma grande representatividade para mim ver pessoas pretas com papéis importantes na TV, ainda mais alguns sendo meus amigos."

A questão do funk também é de extrema importância, já que a cultura das periferias do país vem ganhando mais visibilidade ao longo dos anos. "O funk por muito tempo foi marginalizado, até a elite entender que aquilo dava dinheiro e começarem a se apropriar. Ver que isso está sendo trazido em uma trama da Globo também tornou a novela marcante", acrescenta.

Além disso, ter muitos atores e atrizes pretos no elenco também o fez ter um carinho especial pela novela. "Precisava ter muitos pretos reunidos para as pessoas verem que podemos ser mais que um mero coadjuvante, sem desmerecer porque trabalho é trabalho, mas entender que o protagonismo também é necessário, dar uma chance para o Samuel de Assis, para a Sheron Menezzes."

"Tem muitas pessoas pretas envolvidas nesse projeto. Tem corpos iguais ao meu em todos os lugares. A novela é evangélica porque a família central cultua o evangelismo, mas a novela fala sobre fé, não é uma novela bíblica. Ela fala sobre religiões, diferentes cultos e que a fé é importante para quem acredita", completa.