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Renascer: Buba não era uma mulher trans na versão original da novela; veja diferenças

Entenda a diferença da personagem entre as duas versões de 'Renascer'

Da redação Publicado em 09/02/2024, às 12h33 - Atualizado às 12h38

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Buba não era uma mulher trans na versão original de 'Renascer' - Reprodução/Memória Globo e Instagram
Buba não era uma mulher trans na versão original de 'Renascer' - Reprodução/Memória Globo e Instagram

Apesar de ser um remake, a novela 'Renascer' não seguiu a primeira versão à risca. No capítulo exibido na última quarta-feira (7), por exemplo, Buba (Gabriela Medeiros) revelou a José Venâncio (Rodrigo Simas) que é uma mulher trans. Porém, esse enredo é diferente da versão original da novela, que foi ao ar em 1993.

Na primeira versão, a personagem foi interpretada por Maria Luísa Mendonça. Assim como no remake, ela mantinha um relacionamento com o filho de José Inocêncio, casado com Eliana, papel desempenhado por Patrícia Pillar e, agora, por Sophie Charlotte. A diferença, no entanto, é que Buba era uma pessoa intersexo e chamada de hermafrodita, mas essa palavra não é mais usada.

Alguns telespectadores comentaram no X (antigo Twitter) sobre a modificação na trama. "Na versão original, Buba era colocada como hermafrodita, termo que não é mais usado e, sim, intersexo. Luperi quis mudar, porque disse que o público ia 'entender melhor' sendo trans", escreveu um usuário do aplicativo.

A diferença é que intersexuais nascem com características sexuais, como testículos e ovários, que não se encaixam nas noções binárias típicas de corpos masculinos ou femininos, enquanto transexuais são pessoas que não se identificam com o sexo biológico que lhe foi atribuído ao nascer.

Autor do remake, Bruno Luperi comentou sobre a mudança em entrevista ao Gshow. Ele disse que achou necessária fazer essa alteração no roteiro para que a novela se adequasse ao momento atual da sociedade e às pautas sociais que são abordadas. "A Buba ser uma pessoa intersexo na primeira versão foi um assunto muito bem estabelecido, muito bem colocado e que trouxe muitos avanços. A necessidade de uma nova leitura sobre aquilo, diante do cenário de hoje, na minha concepção, se mostrou importante", relatou o roteirista.

"A ideia não é tirar uma questão, mas sim adicionar novas camadas e trazer o assunto da diversidade, o assunto de gênero sob uma nova perspectiva que permita que mais discussões sejam feitas", finalizou.