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''Irmandade'': elenco fala sobre curiosidades da nova série da Netflix

Atores de nova série da Netflix falam sobre bastidores e impactos da trama

Beatriz Moraes Publicado em 25/10/2019, às 10h05 - Atualizado em 28/10/2019, às 10h55

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'Irmandade' estreia hoje na Netflix e conta com a atuação de Seu Jorge - Divulgação
'Irmandade' estreia hoje na Netflix e conta com a atuação de Seu Jorge - Divulgação

A mais nova produção brasileira da Netflix, “Irmandade”, chega ao serviço de streaming no dia 25 de outubro e já promete grandes surpresas. 

Na história, conhecemos Cristina (Neruna Costa), uma advogada recém-formada que passa a enfrentar um dilema moral após reencontrar seu irmão, Edson (Seu Jorge), preso há 20 anos e fundador da facção criminosa “Irmandade”. 

A mocinha acaba se tornando informante de um policial civil, e ao mesmo tempo, aliada do parente. No desenrolar da história, ela passa a questionar seus próprios valores quanto profissional e humana.

AnaMaria Digital esteve na pré-estreia do seriado no Brasil, nesta quarta-feira (9), e ouviu dos atores sobre suas experiências dentro da série. 

Além de Neruna e Seu Jorge, o pernambucano Pedro Wagner, Lee Taylor e Wesley Guimarães também protagonizaram a produção. 

Confira algumas curiosidades dos bastidores de Irmandade!

REVISTA

Ainda nas locações, Pedro Morelli revelou que a maior locação foi uma ala desativada de um presídio em Curitiba (PR), que serviu para gravar de grande parte da história. 

Apesar de não estar mais em uso, todos as medidas de prevenção, assim como em cadeias ativas, precisavam ser realizadas. Logo, todos eram revistados e precisavam deixar para fora do set quaisquer objetos que poderiam “favorecer” os detentos das demais alas, que continuavam funcionando.

Seu Jorge contou que um dos figurantes quase não conseguiu sair do local, pois havia esquecido sua identidade em algum lugar.

GÍRIAS

Os atores comentaram que um dos grandes desafios foi a adaptação do vocabulário. Para conseguirem um resultado positivo, todos precisaram da ajuda de figuras como Mano Brown e os demais integrantes dos Racionais MCs, que são próximos de Seu Jorge.

Além do grupo de rap, o elenco também foi auxiliado por amigos pessoais que estão inseridos em comunidades.

Wesley Guimarães, que veio da Bahia para poder viver o papel de Marcel, falou que não sabia nada do dialeto local. “Como eu vim lá da Bahia para São Paulo muito rápido, não tive tempo para me adaptar com as gírias e o vocabulário daqui. Como precisei dar meu jeito, acabei pedindo ajuda para alguns amigos meus que moram lá na Zona Leste e consegui viver o Marcel sem ficar muito engessado”, declarou.

CHURRASCO COM FIGURANTES

Em determinado momento, Seu Jorge comentou que precisou tomar a linha de frente com os figurantes, uma vez que a equipe contou com mais de 280 pessoas, sendo a maior parte delas na função de papéis extras

Ele revelou que, com isso, acabou ficando tão próximo dos atores que até mesmo deu um churrasco para celebrar a união da equipe. Neruna, então,  entregou que o artista aproveitou para cantar algumas músicas durante a confraternização.

PRESIDIÁRIOS REAIS

O músico também comentou que as demais alas conseguiam assistir algumas partes da gravação, e ele foi reconhecido por grande parte dos carcerários.

“No momento em que eles me reconheceram e pediram para que eu os representasse, foi muito forte. Naquele instante eu percebi que o que a série retrata não é brincadeira. Muitas pessoas ainda sofrem no sistema carcerário e isso não deveria ser uma realidade”, disse.

Lee Taylor também falou sobre uma outra experiência que teve em 2009, quando gravou dentro de uma prisão completamente ativa, e refletiu sobre a questão da liberdade.

“Foi uma experiência única, em que eu sempre saia sobrecarregado e aliviado, porque eu sabia que iria para fora daquele lugar no final do dia.”

LOCAÇÕES E DIÁLOGO

Durante a conversa, Seu Jorge e Neruna contaram que tiveram grande espaço para dialogar com o diretor geral da obra, Pedro Morelli. Um dos pontos que mais chamou a atenção dos atores foi a primeira locação, que deveria representar uma favela típica dos anos 1970, uma das épocas em que a série se passa. 

Assim, os dois tiveram liberdade para comentar a estética e propor uma comunidade em que haviam casas de madeira e chão de terra. Quanto ao diálogo, Pedro Wagner também aprovou o relacionamento com a equipe de produção.

“Em determinado momento, eu precisei inserir minhas raízes no [seu personagem] Carniça. Ele precisava ser nordestino, porque tudo o que a série retrata também acontece no restante do Brasil. Eu tive muita liberdade para expor meus pontos para a equipe.”