Figura frequente em novelas da TV Globo, Rafael Cardoso deixa o quadro de artistas fixos da emissora
O ator Rafael Cardoso, conhecido por sua participação em diversas novelas da TV Globo, desligou-se do elenco fixo da emissora após 15 anos de colaboração. A emissora optou por não renovar o contrato de longo prazo com o artista no final do ano passado, permitindo-lhe agora participar de novos projetos apenas mediante acordos pontuais.
De acordo com a colunista Anna Luiza Santiago, do jornal O Globo, o contrato de Cardoso estava programado para se estender até abril, mas a empresa decidiu antecipar o término do acordo.
O ator já anunciou seu primeiro trabalho fora do canal e focará suas energias no cinema como protagonista do filme "Festival de Barretos". A trama aborda um amor proibido e conta com argumento de Claudio Torres Gonzaga e Marcio Trigo, que também assina a direção.
A estreia de Rafael Cardoso nas produções da Globo aconteceu em "Beleza Pura" (2008), após participações como figurante em "O Profeta" (2006), "Minha Nada Mole Vida" (2006-2007) e "A Diarista" (2004-2007).
Ao longo dos anos, conquistou papéis de destaque em novelas de sucessos, como "Ti Ti Ti" (2010), "A Vida da Gente" (2011), "Lado a Lado" (2012), "Joia Rara" (2013), "Império" (2014), "Além do Tempo" (2015), "Sol Nascente" (2016), "O Outro Lado do Paraíso" (2017), "Espelho da Vida" (2018) e "Salve-se Quem Puder" (2020). Sua última participação na Globo foi como Evandro nos flashbacks de "Terra e Paixão" (2023).
Durante a pandemia da Covid-19, quando a Globo precisou exibir reprises de novelas em todas as faixas, o ator chegou a aparecer em quatro tramas simultaneamente: Ti Ti Ti, no Vale a Pena Ver de Novo, A Vida da Gente, às 18h, Império, às 21h, e interpretando Enzo na fase final de "Salve-se Quem Puder", totalmente gravada em 2021.
Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do O Globo, o ator comentou sobre a intensidade de emendar papéis na TV, destacando a importância de aproveitar as oportunidades. "A vida é só esta. Se não aproveitar, não pode lamentar depois", justificou Cardoso.
