Fabíola Gadelha é demitida; jornalista esteve no canal ao longo dos últimos dez anos
Da Redação Publicado em 19/01/2023, às 09h49 - Atualizado às 11h27
Fabíola Gadelha foi demitida da Record TV, após ser a aposta do jornalismo do canal pelos últimos dez anos. Conforme o site Notícias da TV, nesta quinta-feira (19), a jornalista revelou que saiu da emissora em um comum acordo, com direito a receber indenização trabalhista.
"Desde o ano passado venho analisando e concluí que não dava mais [para continuar] na Record. Tive uma conversa e a gente entrou num acordo [de demissão]. Falei que não interessava mais [ter contrato fixo, como celetista]. No momento, pra mim, é melhor não ter contrato de exclusividade com a Record", disse ao veículo.
A jornalista, porém, continua com contrato com a Record Entretenimento, em que participa de podcasts e projetos eventuais. Além disso, agora, ela tem a possibilidade de aceitar trabalhos em outras emissoras, no YouTube ou até mesmo como influenciadora digital, uma vez que tem mais de 3,6 milhões de seguidores.
A jornalista começou a carreira em sua terra natal, Manaus (AM), atuando como repórter policial. Mas tudo mudou no ano de 2014, quando uma matéria sua passou no 'Cidade Alerta', na época apresentado por Marcelo Rezende, que a convidou para entrar ao vivo direto de Manaus.
Após isso, Fabiola Gadelha tornou-se conhecida no país inteiro por enfrentar bandidos, produzindo matérias jornalísticas de risco. Na Record TV, Fabíola ganhou destaque a partir das interações com Marcelo, justamente quem deu a ela o apelido de 'Rabo de Arraia', por conta de seu jeito mais assertivo.
Após a morte do jornalista, em 2017, ela migrou cada vez mais para o entretenimento da emissora, perdendo o posto de investigação policial para Luiz Bacci. Assim, ela passou a ser vista em programas como 'Troca de Família', atrações de auditório e, principalmente, no 'Hora do Faro'.
Ainda segundo o Notícias da TV, a jornalista era considerada uma profissional de alto custo e que não estava mais rendendo o esperado, sobretudo para o departamento de Jornalismo, que pagava seu salário.
