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Tony Ramos em dose tripla: ator estará no ar em 3 produções simultaneamente

“Gilberto Braga era um brilhante criador”, lembra Tony Ramos, o Antenor de ‘Paraíso Tropical’

Da redação Publicado em 15/11/2023, às 08h00

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De volta no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares estreia no próximo dia 27. - TV Globo/João Miguel Júnior
De volta no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares estreia no próximo dia 27. - TV Globo/João Miguel Júnior

Tony Ramos estará em dose tripla na tela da TV Globo a partir do dia 27. No ar em ‘Mulheres Apaixonadas’, como o músico Téo, e em ‘Terra e Paixão’, como o produtor rural Antônio La Seva, a partir do dia 27, o público terá Tony Ramos em dose tripla na TV Globo, com a estreia de ‘Paraíso Tropical’ no ‘Vale a Pena Ver de Novo’.

No clássico de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com direção de Dennis Carvalho, Tony interpreta o poderoso empresário Antenor Cavalcanti. Em entrevista, o ator fala sobre a parceria com Gilberto Braga, lembra bastidores das gravações e reflete sobre a proximidade entre os personagens Antenor Cavalcanti e Antônio La Selva.

Exibida originalmente em 2007 e, agora, pela primeira vez no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, ‘Paraíso Tropical’ é ambientada em Copacabana, com toda beleza e contradições que o tornam um bairro-símbolo do Rio de Janeiro, e fala sobre cobiça e ética, reunindo personagens que ficaram marcados em nossa teledramaturgia, como o poderoso Antenor Cavalcanti (Tony Ramos).

De caráter forte e dominador, Antenor dedica-se inteiramente ao trabalho e é mal resolvido sentimentalmente. Machista, tem um casamento tradicional com Ana Luísa (Renée de Vielmond), porém não dá valor à fidelidade, mantendo um caso extraconjugal com Fabiana (Maria Fernanda Cândido), sua secretária.

"Tínhamos um elenco afinadíssimo, de muita experiência, muito bem-humorado, que trabalhou junto com muita disposição. Tivemos também participações importantes como a de Maria Fernanda Cândido. Lembro que havia sempre uma intenção do Dennis de criar toda uma atmosfera que o texto já apresentava, mas ele, como diretor, criava uma outra ainda tão boa quanto o texto. Enfim, tudo funcionou muito bem", contou.

DIRETO COM O AUTOR

O convite para fazer o Antenor partiu do próprio Gilberto Braga. "Na verdade, eu fiquei mais antenado e objetivado no próprio texto porque o texto do Gilberto era tão claro, tão transparente, com tantas informações que, por si só, já te ajudava na pesquisa. E aí você via os trabalhos de relacionamento entre os personagens que iam se encontrando e reencontrando durante a novela, como a Glorinha Pires [que interpreta Lúcia], a Renée de Vielmond [que interpreta Ana Luísa Cavalcanti]. Lembro a beleza que era ver o trabalho de Camila Pitanga com a Bebel, linda personagem que ela desenvolveu. Então o próprio texto te conduzia automaticamente às informações para você poder criar a tua personagem", contou.

Para Tony, existiram algumas cenas bastante emblemáticas na trama. "Após a separação entre a minha personagem e a da Renée de Vielmond, o Antenor procura o personagem do Fabinho Assunção e começa a conversar, fazer um balanço de vida e, movido por duas, três doses de uísque, ele vai ficando emocionado. Essa, para mim, é uma cena emblemática, sem dúvida", avalia.

PERSONAGENS DISTANTES

Para Tony, os personagens Antônio La Selva e Antenor Cavalcanti são absolutamente díspares, muito distantes, apesar da ambição absoluta. "Só que a ambição de Antenor era medida, ele não mandava matar, não tinha essa obsessão pelo poder da forma que o Antônio La Selva tem. Então, eles são bem diferentes, mas, ao mesmo tempo, são muito ricos como personagens", avaliou.

"Claro que o Antônio La Selva é um homem de um caráter absolutamente horroroso, é evidente, e eu tenho consciência disso [risos]. Mas como personagem para um ator desenvolver, sem dúvida, é um lindo presente que eu ganhei do [autor] Walcyr Carrasco."