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Camila Pitanga revela as origens dos bordões de Bebel em 'Paraíso Tropical'

Camila Pitanga bombou com a personagem em novela exibida em 2007

Da Redação Publicado em 19/11/2023, às 14h32

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Camila Pitanga - Foto: Reprodução/Instagram
Camila Pitanga - Foto: Reprodução/Instagram

Bebel é uma das personagens mais marcantes de Camila Pitanga. Prostituta na novela 'Paraíso Tropical', exibida em 2007, ela acabou conquistando a simpatia do público. Porém, foi inicialmente construída para ser o que é chamado de "alpinista social", alguém que faz de tudo para subir na vida.

"Acho que Bebel saía do esteio de papéis que eu estava fazendo até o momento. Trouxe uma popularidade e inaugurou uma nova etapa de vida, um reconhecimento de crítica e de público aliado a um prazer imenso de estar fazendo", afirmou para a Folhapress.

"Era uma mulher que usava os recursos que tinha para poder ter conforto, para poder ter um lugar de segurança. Ela era meio 'clown', aquele que apronta, que dá rasteira. Era uma palhaça, tinha uma coisa de 'palhaçaria' gostosa", continuou.

ENTENDA OS TERMOS

A personagem ficou marcada por usar frequentemente algumas expressões específicas. Uma delas é o "Catiguria", que usava para falar sobre algo que tinha classe. Em entrevista ao jornal O Globo, Camila Pitanga explicou que isso surgiu de Chico Diaz, seu colega de elenco. 

"O Jader (personagem dele) falava de um jeito muito irreverente e eu tomei emprestado mesmo. Ele trouxe o ‘catiguria’ e o Dennis Carvalho, diretor fantástico e amigo querido, sublinhou", disse ela. Outra expressão era o "Cueca Maneira".

"Cueca Maneira" era utilizado por Bebel para se referir a homens bonitos e que cuidavam da própria aparência. "Às vezes, a expressão estava no texto, mas virar um bordão, como quase um adjetivo, uma expressão só dela, foi coisa do Dennis Carvalho", acrescentou.

"Bacana" era o homem com boas condições financeiras e que na visão dela, poderia tirá-la da prostituição. "Quebrei um monte de preconceitos que eu mesma tinha sobre esse trabalho. E a luta que elas têm pelos seus direitos sobre uma realidade que ainda é muito marginalizada", finaliza.