A série 'Pode Entrar', das atrizes Tóia Ferraz e Ingrid Klug, promete trazer temas femininos à tona e explorar tabus
A série 'Pode Entrar', das atrizes Tóia Ferraz e Ingrid Klug, promete trazer temas femininos à tona e explorar tabus. Com as duas artistas, que atuaram juntas na série 'Olhar Indiscreto', da Netflix, a produção vai ser transmitida semanalmente no Instagram. Em entrevista a AnaMaria, Tóia Ferraz contou como o projeto surgiu e deu detalhes sobre o que vem por aí.
As artistas se conheceram nas filmagens da série 'Olhar Indiscreto', da Netflix, e tiveram uma conexão imediata, segundo Tóia Ferraz. "Das inúmeras conversas no bastidores e das diversas trocas sobre carreira, auto imagem e redes sociais, nasceu a websérie Pode Entrar", contou a roteirista.
A produção, que traz a pergunta "Quem é você no banheiro quando ninguém, ou, no caso da série, apenas sua melhor amiga, está olhando?" como guia, busca trazer um enfoque para temas femininos. "Um projeto que aborda de forma bem humorada alguns temas para muitos ainda tidos como tabus: masturbação feminina, prazer feminimo, DSTS, poligamia e assédio são alguns deles", explicou Tóia Ferraz.
"Em tempos onde a misogonia corre solta e movimentos como Red Pill ganham cada vez mais força, se movimentar na direção contrária e reforçar que as mulheres podem e vão ocupar todos os lugares que elas quiserem se torna cada vez mais urgente", garantiu. Com episódios semanais divulgados no Instagram das atrizes, os capítulos se passam nos respectivos banheiros de Tóia Ferraz e Ingrid Klug.
"A ideia de adotar esse ambiente como único cenário da série veio do fato de que é ali que nos sentimos livres para aparecermos sem maquiagem, sem a necessidade de filtros ou qualquer outro tipo de embelezamento. É ali também que vivenciamos as situações mais íntimas e muitas vezes constrangedoras. Falamos sobre assuntos que ainda são tabus pra muita gente. Prazer feminino, não monogamia, masturbacao feminina, ists e assédio, por exemplo. A ideia é brincar com essa intimidade entre amigas e desmistificar certos assuntos, principalmente aqueles que se referem ao universo feminino", completou Ingrid Klug.
